A situação sócio-económico em que vivemos, é um período conturbado que apelidamos de “crise”, uma vez que acarreta consigo alguma instabilidade e desconforto durante o seu processo. Trata-se na realidade de um período de mudança, de renovação e de desafios.
Muitos de nós acabam por sucumbir-lhe, reféns do fatalismo, sem forças nem vontade para viverem o presente e/ou construirem o futuro. Desacreditados, não investem em si, acomodam-se e bamboleiam-se ao “sabor da crise”.
Mesmo em “tempo de crise”, ter esperança num futuro melhor, faz-nos acreditar que somos capazes, que temos possibilidades e que merecemos alcançar os nossos objectivos. Permite-nos transcender o medo, canalizando a sua energia para a definição de estratégias e implementação de acções capazes de superarem adversidades e de obterem resultados espantosos.
Ter esperança é ter fé e confiança na nossa capacidade e no nosso poder para mudarmos o rumo dos acontecimentos e para sermos os arquitectos e os responsáveis pelo futuro que queremos ver acontecer!
É acreditar na concretização dos nossos objectivos mesmo nas circunstâncias mais adversas!
A esperança leva-nos a agir, dotando-nos de uma lucidez imensurável para vencer barreiras e encontrar soluções que contribuam para a concretização dos nossos sonhos!
Quem não se recorda de um episódio simples: Aprender a andar de bicicleta e/ou a nadar? Foi a esperança, o acreditar na nossa capacidade e na possibilidade de alcançar o pretendido, que nos incentivou a aprendermos. Se não acreditássemos que o iriamos conseguir fazer, não teriamos ultrapassado as dificuldades iniciais e persistido até o conseguirmos.
Quando temos esperança, nenhum problema é insolúvel, nunca é tarde demais para realizarmos os nossos sonhos, saboreamos cada dia que passa e vivenciamos momentos de felicidade!
Também na doença, ter esperança é o melhor paliativo e o maior impulsionador para a cura.
A esperança fortalece o sistema imunitário, proporciona bem estar, confiança e não nos deixa sucumbir à depressão.
É a esperança do regresso a uma vida “normal” que leva inúmeros doentes oncológicos à adesão voluntária e consciente aos tratamentos necessários para o sucesso na remissão de tumores.
A esperança na cura, permite-nos projectar o foco da nossa atenção e vivenciar estados para além da doença, contribuindo assim para minimizar a dor e o desconforto característicos de alguns tratamentos.
Faça a seguinte experiência:
Comece o seu dia entregando-se ao sabor dos acontecimentos e completamente desacreditado de si e da vida. Registe o desenrolar de todas as situações do seu dia a dia. Qual o balanço desse dia? Como se sente no final do mesmo?
Comece um outro dia, este agora consciente de que tem capacidade, de que é possível mudar o rumo dos acontecimentos e de que é responsável pelos resultados que pretende obter! Registe mais uma vez o desenrolar de todas as situações do seu dia a dia. Qual o balanço desse dia? Como se sente no final do mesmo?
Que diferenças observou entre um dia e o outro? Como interpreta as mesmas?
A esperança é um catalisador. Consegue mover barreiras e criar oportunidades impensáveis!
Não ter esperança é o mesmo que passar pela vida numa versão sofrida e sem essência!
Cultive a esperança em si, num mundo melhor e saboreie a vida!
Reaja às adversidades que possam surgir na sua vida e ao “fatalismo acomodado” dos que vivem desacreditados de si próprios e do mundo!
Acredite em si e num futuro melhor, seja persistente, não desista de si nem de como quer que a sua vida seja!
Sempre que iniciar um projecto, mantenha o foco no resultado a alcançar e acredite que é capaz, que tem possibilidade e que merece alcançar o objectivo proposto.
Semeie ininterruptamente esperança no seu coração, irá colher confiança, satisfação, segurança e bem estar, mesmo nas situações mais adversas.
“Por mais longa que seja a noite, o sol volta sempre a brilhar.”
(Autor Desconhecido)
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