6 de outubro de 2022

Tolerância, a atitude que faz diferença!

 

Lembra-se daquele seu amigo que cada vez que alguém apresenta uma opinião diferente da dele, fica irritado, procura à viva força que a sua seja a única que prevaleça e quando isso não acontece, para além de poder extremar a sua irritação em atos de agressividade, afasta-se do grupo?

E aquela sua amiga, de alguns anos, mas que um dia, quando se recusou, por não concordar com a sua atitude, a acompanhá-la em determinada situação, nunca mais lhe falou e rejeita qualquer tentativa de aproximação da sua parte?

Já lhe aconteceu estar numa fila de supermercado ou em um outro local qualquer e observar que quando surge necessidade de dar prioridade a uma pessoa que realmente necessita, existe alguém que se revolta e tenta a todo o custo impedir que tal aconteça?

Atualmente, muitas pessoas demonstram uma enorme falta de tolerância ao depararem-se com o que é diferente do seu modo de ser e estar!

Agem como “crianças mimadas” criticando severamente quem não pensa como elas, fazendo ofensas protestando e terminando amizades nas redes sociais e sob diversas manifestações públicas!

Atitudes como estas de intolerância, dão origem a diversos conflitos sociais e pessoais, desafiando a harmonia necessária para desfrutar de uma vida equilibrada onde a compreensão o amor e a paz imperem.

Mas afinal do que falamos quando nos referimos a Tolerância?

Oriunda do latim, tolerare, que significa “suportar” ou “aceitar”, entendemos Tolerância como a aceitação e o respeito pela diferença, a aceitação perante o que não podemos impedir ou mudar!

Ser tolerante não significa ceder, mas sim respeitar o direito universal que possuímos para nos expressarmos e vivermos de acordo com as nossas crenças e convicções!

Para consciencializar e alertar a população mundial para a necessidade e importância da aceitação da diversidade cultural, a ONU (Organização das Nações Unidas) implementou o dia 16 de novembro Dia Internacional para a Tolerância.

A prática da Tolerância faz diferença no seu dia-a-dia!

Promove a inclusão, a diversidade e o intercâmbio cultural!

Contribui para maior flexibilidade mental!

Permite discutir ideias, avaliar diversas perspetivas, modos de pensar e assim enriquecer os debates incluindo diversos participantes!

Minimiza a probabilidade de conflitos!

Facilita e enriquece as relações, sejam elas de carácter pessoal ou profissional!

Permite olhar e desfrutar cada dia com maior segurança, confiança e bem-estar

Como desenvolver a Tolerância no dia-a-dia:

Treine mais a sua empatia! Procure colocar-se no lugar, na perspetiva, do outro, vai ajudá-lo, a si, a entender melhor os motivos subjacentes à opinião dele.

Comece a aceitar tudo aquilo que não pode intervir ou mudar!

Aprenda a apresentar as suas ideias, a sua perspetiva de forma assertiva, sem agredir o outro! Comece a treinar em família e/ou com amigos próximos.

Por mais que não concorde, respeite a opinião dos outros! Evita conflitos, desgastantes e desnecessários para todos.

Abrace a diversidade! Por mais que não goste de algo, procure conhecer um pouco melhor, dessa forma pode ter uma segunda opinião sobre isso.

Viaje! Não só promove a sua alegria e bem-estar, como o facto de conhecer novos países permite-lhe uma diferente perspetiva do mundo, maior conhecimento e desenvolvimento de uma atitude positiva e inclusiva sobre diversas culturas.

Leia bastante! A leitura, para além de um excelente passatempo, permite-lhe igualmente viajar, aumentar o seu conhecimento e adotar uma atitude mais tolerante e inclusiva.

Ser Tolerante é entender que algo ou alguém é diferente e está tudo bem assim!

Teresa Sousa

Psicóloga Clínica

Executive Coach

teresa.sousa@coachingmais.com



Editado pela revista Progredir, em Agosto 

http://www.revistaprogredir.com/blog-artigos-revista-progredir/toleranciaa-atitude-que-faz-diferenca



 

Não tente. Faça!

 É comum dizermos "Eu vou tentar", embora nos sintamos impelidos para alguma ação, inconscientemente, descomprometemo-nos de um maior investimento para a sua concretização e subentendemos uma subvalorização da nossa capacidade!

É como se, antes de agirmos, estivéssemos, inconscientemente, a dar uma desculpa a nós próprios pelo facto de não conseguirmos alcançar o que pretendíamos!
Agora, sempre que digo "Eu vou fazer", o compromisso comigo e com os demais é imenso, inconscientemente acredito totalmente na minha capacidade para fazer acontecer e procuro rodear-me do máximo de informação para dar o meu melhor e concretizar! Mesmo que o resultado obtido nessa ação ainda não seja o desejado, os níveis de energia e empenho subjacentes ao impacto interno da expressão "Eu vou fazer", são tão elevados que nos impelem a continuar e só pararmos quando alcançarmos o resultado pretendido!
Pense nisso.
Permita-se!