9 de agosto de 2014
19 de julho de 2014
22 de junho de 2014
Autoestima Conheça-se Verdadeiramente, Aprenda a Gostar de Si!
Só quando nos conhecemos verdadeiramente
é que podemos aceitar e valorizar o que nos torna únicos e diferentes dos
demais, aprender a gostar de nós e a amarmo-nos pelo que somos.
Se lhe pedirem para falar de si, como se
descreve?
O que é que mais valoriza em si?
O que menos lhe agrada?
Gosta verdadeiramente de si?
O que vê e quem vê quando se olha no
espelho?
De que é que se orgulha?
Em que é que verdadeiramente acredita: Que
as suas acções e o seu comportamento determinam os resultados alcançados ao
longo da sua vida, ou pelo contrário, os outros, outras forças, o destino ou o
acaso é que os determinam?
Reflita um pouco nas respostas a estas
questões.
Provavelmente questionou-se sobre a
pertinência de algumas destas questões e/ou teve dificuldade em encontrar
resposta para estas.
Será que se conhece verdadeiramente?
O autoconhecimento está na base da nossa
identidade e auto-estima.
O que é a autoestima?
A autoestima surge do modo como nos vemos e apreciamos, bem
como, o quanto acreditamos em nós e na nossa capacidade para lidar com diversas
situações, enfrentar desafios e obter resultados!
Significa autoconfiança, autorrespeito
e autoaceitação!
Quando atribuímos valor a nós próprios e
respeitamos as nossas capacidades,
não receamos os desafios, a autoestima
traduz-se em vontade própria.
Como se constrói?
A autoestima começa a construir-se na
nossa infância. Quanto mais nos amarem, respeitarem, valorizarem, incentivarem
a realizar diferentes atividades e a correr atrás do que nos faz feliz,
melhores e maiores serão os pilares de sustentação de uma boa autoestima.
Se na infância e em vivências passadas
estão as bases da nossa autoestima elas não são determinantes, para a atual. Em
adulto está nas nossas mãos escolher como queremos e quem queremos ser. Está
nas nossas mãos mudar a imagem que temos
de nós.
A autoestima, constrói-se assim de
forma proactiva, desenvolve-se no dia a dia e para que seja sólida e
saudável deverá surgir de dentro para
fora e nunca no sentido inverso, deverá ser fruto do nosso autoconhecimento e
do valor que lhe atribuímos.
Pessoas com a autoestima elevada,
sentem-se confiantes e promovem a sua
felicidade, bem-estar e produtividade na sua vida.
Quando a autoestima é baixa
As pessoas com baixa autoestima têm uma
identidade distorcida, desconhecem as suas verdadeiras qualidades e supervalorizam
os seus defeitos. Maior parte das vezes definem o seu valor com base na
apreciação que os outros possam fazer de si, o que os deixa demasiado
vulneráveis, inseguros e dependentes do seu parecer. Têm receio da adversidade,
sentem-se angustiadas e frequentemente cansadas. Não sorriem com facilidade.
Podem ter dificuldade em lidar com a intimidade e afeto, bem como em criar e
manter amizades verdadeiras. O seu discurso interno é negativo, não se
perdoando a si mesmo nem aos outros. Tendem a gerar e a encontrarem-se, com
frequência, em situações negativas.
A falsa autoestima
Confundimos com frequência a falsa
autoestima com uma autoestima elevada.
O que difere? O competir com alguém
nalguns casos, uma fuga ao desespero de se sentir inferior!
São aquelas pessoas que referem as suas
qualidades e feitos, não por, naturalmente, terem orgulho neles, mas porque
necessitam sobressair, competir com os outros. É visível no seu discurso:
“Estou feliz porque arranjei um emprego melhor e consegui primeiro que a minha
irmã!” O que está aqui expresso é uma competição e nada tem a ver com
autoestima verdadeira.
Este desejo de competir é muitas vezes
uma fuga ao desespero de ser ultrapassado e à angústia inerente.
É tipico em afirmações do tipo: “Ainda
bem que fiz aquela formação, porque agora sou melhor do que todos os meus
colegas!”
Existem também pessoas que,
frequentemente, sobressaem diminuindo os outros.
Também neste casos não é um excesso de
confiança ou autoestima, mas sim a manifestação de um esforço exaustivo para
se fazer notar!
Como melhorar e manter uma autoestima saudável
J Conheça-se melhor! Faça uma lista das coisas que sabe fazer bem. Descubra quais são os
seus talentos e qualidades. Escreva-os, reveja-os e atualize-os. Tome nota
também dos seus defeitos e limitações, aceite-os! Faça uma lista daquilo que
necessita para se sentir uma pessoa realizada e feliz! Tente perceber o que é
que o move, o que é que lhe fornece energia e o inspira a realizar algo! Aprenda
a observar-se, não só físicamente, mas faça habitualmente um balanço das suas
acções e pensamentos. À noite, quando já
estiver deitado, faça uma revisão ao seu dia, reveja o seu dia, como correu e
quais foram as suas reacções nas diversas situações.
J Aprenda a gostar de si! Deixe de se comparar com os outros, você
é único, aceite e faça valer essa diferença! Admire-se a si próprio. Permita
que os outros o amem e admirem!
J
Valorize a sua opinião, e o que é importante para si! Não deixe que a opinião dos outros bloqueie os seus projetos.
J
Permita-se ser feliz na vida e na relação com os outros!
J
Acredite mais em si e no seu potencial! Aja de acordo com o que gostaria de ser e ter! Ouse ser arrojado no
que quer para a sua vida!
J
Defina metas claras e exequíveis! Ao defini-las torna-se mais fácil estruturar um plano de acções, estabelecer
um percurso para cada etapa e garantir o alcance de resultados.
J
Crie o hábito de celebrar! Celebre sempre
que vence uma etapa. A vibração positiva de cada conquista é muito importante, reforça
a confiança em si e nas suas competências para continuar na direcção
pretendida.
J
Cuide de si! Invista mais tempo e dinheiro em si
mesmo. Trabalhe a sua imagem na direcção da que gostaria de ter
24 de abril de 2014
Quando o Romance Acontece em Ambiente de Trabalho
Há muito que Pedro, diretor de marketing
de uma empresa de telecomunicações e Inês, diretora de recursos humanos na
mesma empresa, não eram indiferentes um
ao outro. O que começara por uma despretensiosa troca de olhares no corredor e algumas
conversas no café foi-se transformando e evoluindo. O romance instalou-se e a
relação amorosa entre ambos foi inevitável!
Na sociedade atual, a maior parte do
nosso tempo é passado no local de trabalho, restando-nos muito pouco tempo
disponível para qualquer outro lugar e/ou atividade.
Não podemos ignorar o facto de que nas
empresas emergem, com frequência relações, nem sempre formais. É natural que,
no ambiente de trabalho, surjam sentimentos e emoções entre pessoas que têm interesses
e preocupações em comum e com as quais partilham maior parte das horas do seu
dia. Estas afinidades podem desencadear relacionamentos afetivos, sob a forma
de amizade ou de romance.
O local de trabalho torna-se assim, cada vez mais, num dos sítios comuns
para conhecer pessoas, encontrar um parceiro/a e iniciar um relacionamento
amoroso.
Estudos efetuados no âmbito das
organizações, apontam, para a necessidade das empresas reverem as suas
estratégias para se ajustarem a esta nova realidade sociocultural.
As implicações dos romances
desenvolvidos em ambiente de trabalho, são diversas e as opiniões divergem
quanto a serem benéficas ou prejudiciais para os membros envolvidos, para o
ambiente de trabalho e para os objetivos da organização.
Atualmente, ainda não existem regras
claras sobre o assunto, prevalecendo o bom senso de manter a discrição e o
profissionalismo, para a maioria das
empresas, enquanto que para as
restantes, este tipo de relacionamento não é permitido, com a justificação de
que a tomada de decisões e a produtividade podem ser prejudicadas.
Importa assim que os colaboradores das
empresas antes de assumirem um relacionamento com um(a) colega, se informem, via departamento de recursos humanos,
das políticas de relacionamento em vigor. Esta informação será uma preciosa
ajuda para saberem como agir de acordo com o código de conduta da empresa em
questão. Em algumas empresas, quando o romance se torna público, a troca de
departamento por parte de um dos elementos envolvidos é um ajuste necessário à
conduta em vigor para esses casos.
Como viver “um grande amor” sem descurar o lado profissional?
J Antes de tomar qualquer iniciativa, procure perceber a verdadeira natureza dos seus sentimentos. Sente que está a desenvolver um sentimento mais forte por um(a) colega de trabalho? Será que o que sente vai para além de uma mera admiração profissional? Procure conviver naturalmente com a pessoa em questão fora do ambiente de trabalho! Será que esse seu sentir não é apenas consequência de uma situação de maior fragilidade sua, sob o ponto de vista emocional? Procure perceber se esse seu sentimento está presente apenas quando está com a pessoa em questão! Se o seu interesse pelo(a) colega não passar de uma mera aventura, procure alguém de fora da empresa!
J Seja prudente e discreto! Não aja por impulso nem em momentos de euforia! Não avance sem perceber se é correspondido! Tenha uma conversa franca e discreta com o(a) colega em questão, perceba se o sentimento é recíproco. Pense antecipadamente nos dois tipos de resposta e no caso de um “não” prepare-se para lidar com ele sem ressentimentos, nem desejos de vingança que comprometerão a sua produtividade e relacionamento com os demais! Não utilize nem as horas nem o ambiente de trabalho para esta conversa/encontro. É sempre preferível marcar um encontro informal para o final do dia num local agradável para ambos. Depois de assumida a relação não deixe que manifestações exgeradas de afeto ou discussões pessoais atrapalhem e/ou condicionem a relação com colegas e o ambiente de trabalho. Não use o e-mail, telemóvel e/ou qualquer outro meio da empresa para enviar mensagens amorosas. Qualquer um poderá aceder à sua intimidade!
J Seja honesto! Pode sempre optar por não revelar aos demais a relação assumida, mas mais cedo ou mais tarde ela será descoberta. Até lá ambos poderão ser alvos de comentários e boatos desnecessários. Definam quando e em que moldes vão assumir a vossa relação. Falem sobre a importância do comportamento de ambos no impacto da mesma na empresa e na produtividade de cada um. Definam as vossas regras de conduta na empresa e comuniquem claramente mas sem grandes pormenores, a vossa relação, aos colegas, superiores e os demais envolvidos.
J Mantenha o seu profissionalismo! Lembre-se sempre apesar de ter uma relação que pode até já ser uma vida conjugal com o(a) colega de trabalho, em relação à empresa, continuam ambos a serem colaboradores independentes entre si. Não permita, em nenhuma situação, que a relação de ambos interfira com o desempenho e o comportamento profissional de cada. Evite favoritismos sobretudo se a pessoa amada for o seu subordinado e vice-versa! Não trate afetivamente os problemas profissionais, nem procure assumir um papel fiscalizador das atividades do(a) parceiro(a), deixando as prioridades do trabalho para segundo plano. Se a relação, por qualquer motivo, terminar, procure uma solução que não penalize nenhuma das partes. Mantenha uma relação profissional saudável (evite ataques pessoais ou profissionais na sombra de um desejo de vingança), mesmo que a sua vontade não seja essa.Procure resistir à tentação de se vitimizar perante os colegas! Foque-se naquele que é o objetivo do seu trabalho!
18 de abril de 2014
9 de abril de 2014
23 de fevereiro de 2014
A Síndrome do Marido Aposentado
Adelaide tem 44 anos e é professora
efetiva numa escola da sua área de residência. O marido Alberto, é diretor de
produção numa multinacional. O filho de ambos, o Henrique, está prestes a concluir a licenciatura em
engenharia electrónica.
Pelo facto de maior parte dos dias da
semana o horário letivo, de Adelaide, não estar completo, ela aproveita o tempo
para, no sossego de casa, preparar as sua aulas e sempre que pode adiantar
algumas das tarefas domésticas.
Há um mês atrás a multinacional onde
Alberto trabalhava, decidiu sair de Portugal e abrir novas instalações no
Brasil, dispensando e indemnizando os colaboradores mais antigos, conduzindo-os
a uma situação de pré-reforma!
Alberto viu-se inesperada e precocemente
numa situação de “aposentadoria”, sem saber o que fazer, passando a partilhar
mais tempo, em casa, com Adelaide.
Com o passar do tempo, Adelaide começou
a andar irritada, com menos paciência para os colegas e alunos. Por mais do que
uma vez sentiu-se mal, enquanto lecionava.
Ninguém conseguia perceber a origem de todas estas alterações de
Adelaide.
A Síndrome do marido aposentado (SMA)
Síndrome do marido aposentado ou SMA, é
o nome não oficial, utilizado pela maioria das pessoas, quando se referem ao
distúrbio resultante do stress vivido pelas mulheres cujos maridos, fruto de uma situação de aposentadoria forçada ou
desejada, passam muito mais tempo em casa do que quando trabalhavam, provocando
mudanças e alterando as rotinas existentes.
Conhecido na medicina como RHS, sigla em
inglês para Retired Husband Syndrome, este distúrbio, foi diagnosticado, pela
primeira vez em 1991, no Japão pelo Dr. Nobuo Kurokawa, considerado,
atualmente, um dos maiores especialistas mundiais neste tema.
Como e porque acontece?
Se um casal se ama, o facto de poderem
privar mais tempo da companhia um do outro, com o regresso do marido a casa, sobretudo
depois de anos que só se viam de manhã e à noite, fruto de grandes exigências
profissionais por parte deste, pressupõe tornar-se numa situação aprazível para
ambos, mas na realidade nem sempre assim acontece!
Na realidade, fruto da natureza das
atividades profissionais e/ou pessoais que vai desenvolvendo ao longo da vida, cada
um dos membros do casal, cria hábitos e rotinas a que tende a acomodar-se!
As mulheres que, por opção, se dedicaram
prioritariamente ao seu papel de mulher e mãe, fizeram da casa o seu território e gostam de o manter de
acordo com os seus hábitos e escolhas.
As mulheres que dividiram o seu tempo
entre carreira, casa e educação dos filhos, criaram também, por necessidade ou
não, rotinas na gestão diária das suas múltiplas facetas, a que se acomodaram. Algumas
destas, optaram até por fazer da casa o seu local de trabalho (artesãs,
profissionais liberais, opção pelo teletrabalho...), aproveitando assim para
gerirem melhor o seu tempo.
No contexto atual, à semelhança do
Alberto, são frequentes situações em que ao fim de muitos anos dedicados a
construir uma carreira, um dos cônjuges do casal, neste caso o marido,
fruto de uma situação, maior parte das
vezes forçada, passa a ficar mais tempo em casa do que quando trabalhava, provocando
assim a mudança e a alteração das rotinas existentes.
Ao verem-se privadas da sua liberdade
para organizarem o seu dia a dia e diversas atividades, pela presença
permanente do marido em casa que opina,
solicita com frequência a sua companhia
e a execução de tarefas extras, algumas destas mulheres começam a sentir para
além de uma perda de autonomia, a
invasão do seu espaço e domínio e uma
maior necessidade de flexibilidade na gestão diária das tarefas e do
tempo pessoal e familiar. Esta nova condição familiar, é vivida com stress e
muita ansiedade.
Os sintomas, não tardam em manifestar-se: alterações
do humor e do comportamento, ataques de pânico, depressão, erupções cutâneas,
gastrites, alterações da pressão arterial, entre outros do foro psicossomático.
As consequências dos mesmos, para além
do mau estar no próprio, podem levar, sobretudo no caso de negação dos sintomas
manifestos, à deterioração da relação do casal, afetando todos os membros da
família envolvidos na situação.
Mas, nem todas as mulheres vivem do mesmo modo esta situação!
As que são mais flexíveis, confiantes,
resilientes e capazes de se adaptarem a diversos contextos, ultrapassam com
êxito e sem constrangimentos este reajustamento familiar.
O que pode fazer para prevenir?
J
Em primeiro lugar tome consciência das implicações que uma situação
semelhante pode ter para si e para a sua família.
J
Seja proativa! Converse com o seu marido e filhos, analisem vários
cenários alternativos, para ultrapassar a situação, caso ela venha a acontecer.
J
Não pense só em si! Pense no mal estar que o seu parceiro também
poderá sentir, caso a situação seja forçada ao invés de desejada e mesmo que
desejada na “confusão” e reajuste de objetivos que ele terá de fazer.
J
Se alguma destas situações acontecer, converse de imediato com ele,
faça um reajuste às vossas prioridades e objetivos. Deixe espaço para alguns
programas em família. Todos poderão beneficiar.
J
Estimule o seu marido a encontrar novas atividades profissionais
e/ou hobbies, fora de casa, apoie-o nessa procura!
J
Não desanime, esta é apenas uma fase de readaptação, não ceda à
pressão que possa estar a sentir.
J
Seja positiva e acredite que tudo irá mudar para melhor! Confie em
si e no seu potencial para gerir a situação!
J
Se ainda não pratica, comece a praticar alguma atividade física. Vai
ajudá-la a descontrair.
J
Logo que dê pelos primeiros sintomas do distúrbio, não os ignore, converse
com o seu parceiro e caso seja necessário, não hesite, procure ajuda de um
profissional, de preferência de terapia familiar ou de casal.
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