Só quando nos conhecemos verdadeiramente
é que podemos aceitar e valorizar o que nos torna únicos e diferentes dos
demais, aprender a gostar de nós e a amarmo-nos pelo que somos.
Se lhe pedirem para falar de si, como se
descreve?
O que é que mais valoriza em si?
O que menos lhe agrada?
Gosta verdadeiramente de si?
O que vê e quem vê quando se olha no
espelho?
De que é que se orgulha?
Em que é que verdadeiramente acredita: Que
as suas acções e o seu comportamento determinam os resultados alcançados ao
longo da sua vida, ou pelo contrário, os outros, outras forças, o destino ou o
acaso é que os determinam?
Reflita um pouco nas respostas a estas
questões.
Provavelmente questionou-se sobre a
pertinência de algumas destas questões e/ou teve dificuldade em encontrar
resposta para estas.
Será que se conhece verdadeiramente?
O autoconhecimento está na base da nossa
identidade e auto-estima.
O que é a autoestima?
A autoestima surge do modo como nos vemos e apreciamos, bem
como, o quanto acreditamos em nós e na nossa capacidade para lidar com diversas
situações, enfrentar desafios e obter resultados!
Significa autoconfiança, autorrespeito
e autoaceitação!
Quando atribuímos valor a nós próprios e
respeitamos as nossas capacidades,
não receamos os desafios, a autoestima
traduz-se em vontade própria.
Como se constrói?
A autoestima começa a construir-se na
nossa infância. Quanto mais nos amarem, respeitarem, valorizarem, incentivarem
a realizar diferentes atividades e a correr atrás do que nos faz feliz,
melhores e maiores serão os pilares de sustentação de uma boa autoestima.
Se na infância e em vivências passadas
estão as bases da nossa autoestima elas não são determinantes, para a atual. Em
adulto está nas nossas mãos escolher como queremos e quem queremos ser. Está
nas nossas mãos mudar a imagem que temos
de nós.
A autoestima, constrói-se assim de
forma proactiva, desenvolve-se no dia a dia e para que seja sólida e
saudável deverá surgir de dentro para
fora e nunca no sentido inverso, deverá ser fruto do nosso autoconhecimento e
do valor que lhe atribuímos.
Pessoas com a autoestima elevada,
sentem-se confiantes e promovem a sua
felicidade, bem-estar e produtividade na sua vida.
Quando a autoestima é baixa
As pessoas com baixa autoestima têm uma
identidade distorcida, desconhecem as suas verdadeiras qualidades e supervalorizam
os seus defeitos. Maior parte das vezes definem o seu valor com base na
apreciação que os outros possam fazer de si, o que os deixa demasiado
vulneráveis, inseguros e dependentes do seu parecer. Têm receio da adversidade,
sentem-se angustiadas e frequentemente cansadas. Não sorriem com facilidade.
Podem ter dificuldade em lidar com a intimidade e afeto, bem como em criar e
manter amizades verdadeiras. O seu discurso interno é negativo, não se
perdoando a si mesmo nem aos outros. Tendem a gerar e a encontrarem-se, com
frequência, em situações negativas.
A falsa autoestima
Confundimos com frequência a falsa
autoestima com uma autoestima elevada.
O que difere? O competir com alguém
nalguns casos, uma fuga ao desespero de se sentir inferior!
São aquelas pessoas que referem as suas
qualidades e feitos, não por, naturalmente, terem orgulho neles, mas porque
necessitam sobressair, competir com os outros. É visível no seu discurso:
“Estou feliz porque arranjei um emprego melhor e consegui primeiro que a minha
irmã!” O que está aqui expresso é uma competição e nada tem a ver com
autoestima verdadeira.
Este desejo de competir é muitas vezes
uma fuga ao desespero de ser ultrapassado e à angústia inerente.
É tipico em afirmações do tipo: “Ainda
bem que fiz aquela formação, porque agora sou melhor do que todos os meus
colegas!”
Existem também pessoas que,
frequentemente, sobressaem diminuindo os outros.
Também neste casos não é um excesso de
confiança ou autoestima, mas sim a manifestação de um esforço exaustivo para
se fazer notar!
Como melhorar e manter uma autoestima saudável
J Conheça-se melhor! Faça uma lista das coisas que sabe fazer bem. Descubra quais são os
seus talentos e qualidades. Escreva-os, reveja-os e atualize-os. Tome nota
também dos seus defeitos e limitações, aceite-os! Faça uma lista daquilo que
necessita para se sentir uma pessoa realizada e feliz! Tente perceber o que é
que o move, o que é que lhe fornece energia e o inspira a realizar algo! Aprenda
a observar-se, não só físicamente, mas faça habitualmente um balanço das suas
acções e pensamentos. À noite, quando já
estiver deitado, faça uma revisão ao seu dia, reveja o seu dia, como correu e
quais foram as suas reacções nas diversas situações.
J Aprenda a gostar de si! Deixe de se comparar com os outros, você
é único, aceite e faça valer essa diferença! Admire-se a si próprio. Permita
que os outros o amem e admirem!
J
Valorize a sua opinião, e o que é importante para si! Não deixe que a opinião dos outros bloqueie os seus projetos.
J
Permita-se ser feliz na vida e na relação com os outros!
J
Acredite mais em si e no seu potencial! Aja de acordo com o que gostaria de ser e ter! Ouse ser arrojado no
que quer para a sua vida!
J
Defina metas claras e exequíveis! Ao defini-las torna-se mais fácil estruturar um plano de acções, estabelecer
um percurso para cada etapa e garantir o alcance de resultados.
J
Crie o hábito de celebrar! Celebre sempre
que vence uma etapa. A vibração positiva de cada conquista é muito importante, reforça
a confiança em si e nas suas competências para continuar na direcção
pretendida.
J
Cuide de si! Invista mais tempo e dinheiro em si
mesmo. Trabalhe a sua imagem na direcção da que gostaria de ter
Muito obrigada por este excelente texto. Adorei! É muito importante gostarmos de nós com as nossas qualidades e defeitos.
ResponderEliminarSandra, muito obrigada pelo teu comentário. Ainda bem que apreciaste o texto. Na realidade o que fazemos e o que acreditamos que conseguimos fazer depende em muito da nossa auto-estima. Dela depende o nosso Locus de controlo: interno ou externo. A "melhor notícia": Está nas nossas mãos agir em prol da imagem que temos de nós! Ela constroi-se de forma pro-activa e desenvolve-se no dia a dia!
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