29 de março de 2010

Resolução de Conflitos - Atitude e Comunicação são fundamentais!

Lidamos com frequência com situações que apelidamos de Conflito, uma tomada de consciência das mesmas e das variáveis nelas envolvidas poderá contribuir para as desmistificar e valorizar, aproveitando-as no sentido da inovação, criatividade e benefício comum.

Regra geral, a palavra Conflito é associada a sensações desagradáveis, a angústia, invasão de privacidade ou até mesmo violência.

O Conflito começa quando alguma das partes se sente atingida na sua esfera individual. Esta fase causa incómodo. Este “mau estar”, pode estar relacionado com bens materiais, valores, crenças ou atitudes, ou ainda com a vivência quotidiana.

A fase de consciência da existência de Conflito, é crucial para a sua resolução. Deixando passar este período de racionalidade e controlo entramos numa fase intensamente destrutiva da relação entre as partes envolvidas.

A nossa atitude e o estilo de comunicação que adoptamos na relação com os outros podem ser o nosso mais forte aliado para superarmos o Conflito e dele tirarmos partido.

Factores como: cultura, sociabilização, padrões de referência, conduta parental, entre outros, condicionam a realidade que criamos e o modo como nos relacionamos com aqueles que dela fazem parte.

Atitudes que dificultam e/ou inibem a resolução das situações de Conflito

Agressividade

Para algumas pessoas, falar alto, não dar espaço nem tempo aos outros para que manifestem as suas ideias/opiniões intimidando-os com palavras e com uma postura autoritária, são características evidentes do seu estilo de comunicação e relações interpessoais. Influenciadas por um falso sentimento de superioridade ou para esconderem o seu sentimento de insegurança e inferioridade, adoptam este estilo como meio de fazerem prevalecer os seus direitos, únicos que importa preservar na relação com os outros.

O Conflito é encarado como uma forte ameaça aos seus estatutos e ao seu poder, uma luta que têm e devem ganhar a todo o custo. Respondem assim às situações que pensam afectar a sua esfera individual com base na carga emocional subjacente a estas, sem sequer se preocuparem em perceber a sua verdadeira natureza, agredindo e desrespeitando as partes envolvidas. O objectivo é a vitória mesmo que esta implique a destruição da relação entre as partes envolvidas.

Passividade

Existem outras pessoas que optam por estilo de comunicação e de relacionamento interpessoal baseado na submissão, no não manifestar as suas opiniões na presença de terceiros com receio que estas possam não ser aceites ou sejam ridicularizadas. Falam demasiado baixo, “para não incomodar”, baixando o olhar. Não ousam dizer que não, deparando-se com frequência com situações contrárias ao seu modo de estar e pensar. Um forte sentimento de inferioridade condiciona todo o seu modo de estar e agir na relação com os outros.

A tomada de consciência da existência de Conflito é evitada dificultando assim a expressão do sentir das partes envolvidas. O aumento da tensão sentida pela outra parte envolvida, incrementada por esta negação ou evitamento conduzirá rapidamente a que o Conflito evolua para uma fase de agressão e destruição da relação existente entre as partes.


Atitude que contribui para a resolução do Conflito

Assertividade

Sempre que nos relacionamos com os outros com base na consciência dos direitos e deveres de cada um, no respeito mútuo, na comunicação clara, aberta e franca, criamos naturalmente empatia e confiança nas relações que se processam de forma natural e espontânea.

A tomada de consciência da existência de Conflito é facilitada pela comunicação aberta e clara, pela capacidade de escuta activa e pelo clima de respeito existente entre as partes que facilita a expressão dos sentimentos e emoções subjacentes, contribui para a procura de soluções e desenvolvimento de estratégias (colaboração ou negociação), ao invés de culpados, reduz a tensão e resolve a situação que esteve na origem do Conflito. Nalguns casos contribuirá para o reforço e estreitamento das relações entre as partes envolvidas, permitindo o crescimento e desenvolvimento mútuo.


Desenvolva a sua capacidade para resolver situações de Conflito

 Comunique abertamente
 Esteja atento(a) aos sinais verbais e não verbais
 Aperfeiçoe a sua habilidade para escutar o outro
 Expresse os seus sentimentos
 Controle as suas emoções
 Evite juízos de valor
 Seja construtivo(a) ao fazer uma crítica
 Mantenha um clima de respeito
 Centre-se nos interesses subjacentes e não nas posições
 Identifique os interesses/necessidades dos outros
 Crie empatia
 Procure encontrar soluções que satisfaçam interesses/necessidades mútuas
 Partilhe preocupações
 Esteja disposto a Colaborar e/ou Negociar

Associação Portuguesa de Coaching

Já está disponivel o site da Associação Portuguesa de Coaching!

http://www.apcoaching.pt/

A Associação Portuguesa de Coaching tem como grande objectivo ser uma entidade de referência na credibilização do Coaching, defendendo os interesses dos seu Associados, Membros e Clientes.

Missão:
- Credibilização do Coaching e da profissão Coach
- Divulgação do Coaching e Atitude Coach
- Estabelecer Parcerias Nacionais e Internacionais
- Criar um espaço Nacional de referencia na área do Coaching

Ciente dos enormes desafios que hoje se colocam aos indivíduos e às organizações, a APCoaching disponibiliza em todo o país uma bolsa de coaches profissionais com certificação internacional oriundos das mais variadas áreas do conhecimento para melhor se adequar às necessidades do mercado. Esta bolsa encontra-se em permanente actualização e crescimento, já que, mediante inscrição, os coaches devidamente certificados poderão integrá-la. A Associação permite ainda a inscrição de membros individuais ou colectivos, fornecendo também acesso a informação variada, workshops e cursos de formação, bem como a eventos diversificados na área.

24 de fevereiro de 2010

Agarre a Vida com Força e Determinação! Seja um Vencedor!

A vida é um espectáculo fabuloso com que todos somos agraciados.

O papel que assumimos e desempenhamos no decorrer do mesmo depende do lado em que optamos por nos posicionar:

Espectadores - vemos a vida passar por nós mas estamos longe de sentir a sua essência e as emoções vividas por parte dos que optam por fazer parte do seu elenco;
Actores – fazemos parte da sua interpretação, participamos activamente na construção do guião, personalizamos a sua interpretação procuramos activamente dar o nosso melhor e contribuir para que o espectáculo, independentemente da existência de todos os adereços necessários seja um sucesso.

Quando somos espectadores limitamo-nos a ver passar as situações por nós, emitimos um ou outro comentário, lamentamo-nos, choramos, rimos mas tudo ao sabor do desenrolar dos acontecimentos e não ao sabor da nossa vontade. Somos as tão conhecidas “vítimas do destino”, uns têm sorte, eventualmente sucesso (pensamos nós) e outros, ao invés, padecem, não saem do mesmo e com frequência sucubem ao “peso” das dificuldades.

Quanto mais agradável e com sucesso não seria a nossa vida se: optassemos sempre pelo papel de actores; assumissemos a total responsabilidade pelos nossos actos; tivessemos a coragem para mudar sempre que nos encontrassemos nos “lugares” que não tinhamos escolhido; em vez de nos lamentarmos, agíssemos em prol dos nossos interesses; mergulhássemos sempre no mais profundo de nós e déssemos palavra à nossa consciência; perante os desafios e as dificuldades, acreditássemos em primeiro lugar que poderíamos ultrapassá-los e resolvê-los ao invés de nos deixarmos sucumbir pela austeridade que parecemos sentir nos mesmos; tivessemos a autodisciplina e determinação suficientes para prosseguir na direcção dos nossos objectivos.

Derrotado ou vencedor, acomodado ou lutador, espectador ou actor, não depende de uma predestinação mas sim da atitude com que vivemos o dia a dia e enfrentamos os acontecimentos.

A vida tem os seus momentos bons e momentos menos bons, mas todos eles podem ser parte integrante do nosso processo de crescimento e evolução, dependendo apenas para isso, do modo como os vivenciamos e dos proveitos que recolhemos dessa atitude.

Queixamo-nos em demasia, acomodamo-nos em demasia.
Vivemos com frequência amarrados a desculpas, pretextos, justificações e falsas crenças que condicionam a nossa vida, mantendo-nos presos a uma vida de mediocridade e conformismo, transformando-se na nossa área de conforto e impedindo-nos de mudar.

Tornamo-nos espectadores da vida, derrotados e acomodados.
Em todas as oportunidades vemos dificuldades, sucumbimos com as adversidades, o sucesso acontece apenas aos que nascem em “berço de ouro” e/ou que têm características inatas para tal.

Este discurso mental e verbal, acaba por se reflectir na postura e no modo como nos relacionamos com os outros. Passamos uma mensagem de desalento falta de capacidade e de iniciativa para lidar com os acontecimentos. Consequentemente somos vistos por estes como menos hábeis e capazes.

Se não estamos satisfeitos, se nos encontramos em situações que atentam contra os nossos princípios e os nossos valores, pudemos e devemos sempre agir, correndo o risco de que se não o fizermos estaremos a pactuar com todas essas situações que nos afrontam e com as quais não nos sentimos bem.

Independentemente dos custos que possam advir do processo de mudança, o simples facto de nos acomodarmos acarretará, no futuro, custos muito superiores.

Como já referi no artigo da Felicidade, a vida é um sopro que pode ser mais ou menos intenso, mais ou menos prolongado, dependendo apenas do modo como decidimos vivê-la!

Por isso importa encará-la com força e determinação adoptando uma outra atitude.

Mesmo na doença está provado que, do modo como o paciente encara o seu diagnóstico (força e determinação para lutar ou negação e desilusão) depende a real evolução da mesma.

Também a forma como alguns dos nossos mais bem sucedidos desportistas trabalham para atingir o sucesso, se comportam perante as adversidades, lidam com as suas características e as fazem evoluir, ilustra o modo como devemos conduzir as nossas vidas, encarar as dificuldades por forma a melhorarmos performances, atingirmos objectivos e chegarmos também ao êxito.

Sim é possível sermos bem sucedidos! Depende essencialmente de nós e da nossa atitude proactiva e Vencedora.

Podemos até crescer e viver num meio favorável ao desenvolvimento de determinado tipo de actividade, mas se não tivermos uma atitude mental positiva, um espírito empreendedor, determinado e disciplinado, não conseguiremos vingar na mesma.
Quando encaramos a vida com grandes expectativas em relação aos nossos objectivos e ao nosso potencial para conseguirmos obter êxito, temos uma forte garantia de que vamos com certeza alcançar esse mesmo êxito. Sentimo-nos entusiasmados, estamos altamente motivados.

Quando perante os desafios acreditamos que conseguimos ultrapassá-los em vez de desistirmos e/ou pensarmos que irá ser muito díficil ou impossível, conseguimos obter resultados espantosos. Mesmo nas adversidades a nossa atitude pode ser o nosso mais forte aliado para as superarmos e/ou delas tiramos partido e alcançarmos sucesso.

A nossa realidade será sempre aquela que criarmos!
Procure ser um Vencedor:

 Não se permita acomodar a situações que afrontam os seus princípios e valores.
 Livre-se das desculpas e pretextos do passado que se transformaram na sua “zona de conforto”, que não o deixam evoluir e impedem a mudança necessária para aproveitar as oportunidades do presente.
 Encare a mudança e as adversidades como oportunidades de crescimento pessoal e profissional.
 Procure sempre encontrar soluções ao invés de descobrir problemas.
 Acredite em si e no seu potencial.
 Introduza as palavras “sim é possível; sim eu vou conseguir” no seu vocabulário.
 Aprenda com os seus próprios erros.
 Procure sempre fazer mais e melhor.
 Trabalhe com empenho e paixão
 Seja disciplinado.
 Não desista nunca dos seus objectivos.
 Acredite que é o único que pode mudar o rumo dos acontecimentos da sua vida.
 Viva intensamente. Lembre-se sempre que a vida é o bem mais belo e precioso que possui, por isso aproveite-a o melhor que sabe!

28 de janeiro de 2010

Amor Incondicional - A Energia Universal

“…Senti uma dor imensa, não esperava… de ti, não!

Mas, amo-te e… perdoo-te! Não guardo ressentimentos!

À medida que te perdoo a dor no meu peito desvanece, o meu amor permanece…”


Com amor tudo é possível!
Só através dele, conseguimos superar as dificuldades, compreender a relatividade das injustiças e decepções quotidianas quando comparadas com a grandeza da alma, com a grandeza da vida. Através dele, revelamo-nos, damos o melhor de nós!

O amor não depende de alguma forma exterior, depende simplesmente de nós!

Amor é força, é energia!

De entre tantos e diversos tipos de amor, só a expressão do amor incondicional nos conduz à paz interna, resiste a qualquer tipo de ameaça, é a verdadeira essência da vida.

Amar incondicionalmente é amar sem esperar retorno, pois o retorno real, é a simples alegria da expressão desse amor.

O amor incondicional não depende de ser amado, não depende de ser aceite e não esmorece se for ignorado, não exige troca, é coerente e auto-suficiente.
Não guarda ressentimento e perdoa.

Amar incondicionalmente revela um esplendor de alma, um coração imensurável e uma personalidade única.

Aprender a perdoar, é uma dádiva imensa que nos permite crescer, atingir uma consciência e uma lucidez de vida maiores.

Quando perdoamos, amamos sem condicionalismos, aprendemos a viver com tolerância, solidariedade, companheirismo, compaixão, carinho, respeito mútuo, alegria e esperança. Só a força deste amor é capaz de fazer a diferença numa sociedade virada para o individualismo e materialismo, só ela nos permitirá lutar, enfrentar e resistir à devastidão dos acontecimentos que afectam o trajecto das nossas vidas.


Por isso…
Aproveite a energia mais poderosa do Universo - O Amor Incondicional – e incorpore-a no seu quotidiano!
Sorria sempre
Seja gentil e atencioso
Irradie a energia do seu amor
Transmita calma, carinho, alegria e esperança
Dê o melhor de si, sem estar à espera do retorno
Seja solidário(a) e companheiro(a)
Seja paciente e tolerante para com os outros
Revele as suas pequenas mágoas e os seus pequenos ressentimentos, não deixe que
estes se “acumulem” e ofusquem o brilho do seu amor
Aprenda a compreender o outro, procure a sua essência
Pratique o respeito mútuo
Saiba aceitar os outros sem condicionalismos
Esteja disponível para os que ama, seja sempre o seu “porto de abrigo”
Ame sempre com toda a sua essência, inocência e sinceridade.

11 de janeiro de 2010

Resumo do livro "A Vaca" - Cruz, Camilo

Todos nós temos barreiras mentais. Crescemos interiorizando diversos factores: cultura, sociabilização, padrões de referência, conduta parental, entre outros e sem percebermos vamo-nos esquecendo, do que nos impelia, do que nos movia, perdemo-nos numa infinidade de solicitações, esquecendo-nos do nosso caminho e tendo grandes dificuldades em contornar pequenos obstáculos.

Vivemos com frequência uma vida amarrados a desculpas, pretextos, justificações e falsas crenças que condicionam a nossa vida e nos impedem de atingir a qualidade que realmente merecemos.

As crenças que sustentamos têm origem em informação obtida directamente (através da experiência pessoal) ou indirectamente (interacção com os outros), são oriundas da nossa educação, da cultura, do ambiente em que vivemos, do exemplo de pessoas que são importantes para nós, das experiências e traumas do passado. As crenças criam em nós resultados que podem ser excelentes e estimulantes ou desastrosos e danosos. Podemos mudar as nossas crenças, escolher outras, deixando de lado as que nos limitam.

Neste livro a “Vaca” simboliza as nossas desculpas, pretextos, justificações, medos e inseguranças, tudo o que nos mantem presos a uma vida de mediocridade e conformismo, ajudando-nos a uma introspecção obrigatória se quisermos evitar este estilo de vida.

A “Vaca” designa tudo o que nos agarra ao passado, transformando-se na nossa área de conforto.

Para termos uma vida livre de “Vacas” precisamos decidir livrar-nos das nossas barreiras mentais, com a esperança de descobrir o nosso verdadeiro potencial e identificar as falsas crenças que têm vindo a limitar a nossa vida até agora e substitui-las por ideias que nos fortaleçam e nos permitam utilizar o poder que já reside dentro de nós, o qual só espera ser utilizado para nos ajudar a alcançar as nossas metas mais ambiciosas.

Sim, nós somos os principais “arquitectos” da nossa vida, podemos mudar as nossas crenças e, logo, as nossas emoções, transformando assim as crenças limitadoras em crenças potenciadoras. Podemos adquirir novos hábitos que nos permitam ser o “gigante” que existe dentro de nós.

Só temos de perguntar a nós próprios o que é que nós desejamos para a nossa vida e em seguida mudarmos as nossas estratégias mentais para obtermos o que realmente desejamos.

Se acreditarmos que não somos capazes, então, o mais certo é tornarmo-nos mesmo incapazes, deixando de aproveitar todo o potencial que temos dentro de nós e que, infelizmente, não sabemos reconhecer.

Mas, se acreditarmos que somos capazes tornamo-nos capazes. Usamos toda a nossa Energia e Tempo para nos tornarmos capazes e conseguirmos lá chegar!

Quando conseguimos viver uma vida plena, sem desculpas, medos, pretextos, limitações vivemos uma vida na qual podemos ser tudo aquilo que quisermos ser. A única “ferramenta” que necessitamos para a construir, encontra-se simplesmente dentro de nós na nossa verdadeira essência, no nosso querer e na nossa força.

Importa assim, estarmos alerta “às Vacas” que aparecem na nossa vida e que toldam a claridade e prazer da mesma.

28 de dezembro de 2009

Quando o Querer é Poder

Uma vez sonhei que tinha morrido!

Lamentava-me do tanto que tinha ficado por dizer e por fazer, do quanto tinha perdido por não ter lutado verdadeiramente pelos meus objectivos, “bamboleando-me” ao sabor dos acontecimentos. Nem me tinha apercebido da sua existência nem da sua importância.
Lamentava-me de ter perdido tempo a procurar no exterior e nos outros as respostas que só eu possuía. Tinha desperdiçado tanto tempo e oportunidades! Não tinha estado suficientemente desperta para elas, nem sequer as tinha visto!

Acordei!

Felizmente tudo não passou de um sonho e apercebi-me que ainda possuía o bem mais precioso do mundo: A Vida!

Resolvi tomar-lhe as rédeas, transformando aquela que poderia ser um dia a minha realidade, se eu não “acordasse” a tempo.

Apercebi-me de que podia mudar o rumo da mesma, estava nas minhas mãos, na minha capacidade para moldar as minhas percepções e fazer com que os acontecimentos funcionassem a meu favor e não contra mim, agindo ao invés de reagir.

Pus-me a caminho e mergulhei no mais profundo de mim, fui à procura da minha essência, sabia que o Poder para transformar a minha vida estava e tinha estado sempre aí.

Assim que a encontrei, comprometi-me em não voltar a traí-la e ao mesmo tempo aproveitei o poder que dela emanava para definir objectivos e estratégias para os alcançar, acreditando cada vez mais que só dependia de mim, da minha força do meu Crer e Querer.

O meu mundo começou a mudar, tudo se “movia” a meu favor, e os meus sonhos… um atrás do outro, começaram a tornar-se uma realidade consciente e surpreendente!

Desde há séculos que os budistas sustentam que temos a capacidade de transformar a dor em sabedoria, a inveja em compaixão, a angústia em esperança; que temos na nossa mão a possibilidade de apagar as feridas do passado e esculpir um futuro. Cada um de nós pode, se quiser, transformar-se a si mesmo e, por extensão, transformar a sua realidade.

Que mais não é o Poder senão sabermos que conseguimos alcançar o que mais desejamos?

Em vez de moldarmos o nosso próprio destino, tendemos cada vez mais a assemelharmo-nos a um grão de areia per¬dido no deserto do mundo, deixando-se levar pela força dos ventos para onde não quer ir.

Andamos tão distraídos e voltados para fora de nós, tão atarefados e entretidos com os outros e com o que nos rodeia, que nem nos apercebemos do grande tesouro escondido no nosso interior: O Poder de transformarmos a nossa vida no(s) nosso(s) maior(es) sonho(s)! O Poder de orientarmos o nosso pensamento, o nosso próprio comportamento, de forma a podermos produzir exactamente os resultados que desejamos.

Sim, nós somos os principais “arquitectos” da nossa vida, podemos mudar as nossas crenças e, logo, as nossas emoções, transformando assim as crenças limitadoras em crenças potenciadoras. Podemos adquirir novos hábitos que nos permitam ser o “gigante” que existe dentro de nós.

Só temos de perguntar a nós próprios o que é que nós desejamos para a nossa vida e em seguida mudarmos as nossas estratégias mentais para obtermos o que realmente desejamos.

Segundo David Lynch, director de cinema, ao mergulharmos no nosso interior, encontramos o nosso autêntico ser, um potencial enorme sem limites.

Quando Queremos e Cremos muito alcançar determinado objectivo, porque ele é importante para nós, nada nem ninguém vai conseguir impedir-nos de o alcançarmos e os obstáculos com que nos possamos deparar, todos eles se irão transformar em alicerces firmes no caminho para o mesmo.

Se acreditarmos que somos capazes, tornamo-nos capazes!

O Poder está tão simplesmente em nós e nas perguntas sinceras e fundamentais: O que é que EU Quero? Porque é tão importante para mim?
O que é que tudo o que EU fiz até hoje representa na relação com esse meu Querer? O que é que EU posso e/ou estou disposto a fazer?


Torne-se Poderoso(a)

 Defina o que realmente pretende para a sua vida (Objectivos/Sonhos).
 Identifique qual o significado que esses Objectivos/Sonhos têm para si.
 Analise a sua realidade. Quão distante está do alcance desses objectivos/Sonhos?
 Clarifique o quanto está disposto(a) a empenhar-se para lá chegar.
 Imagine-se a concretizar esses Objectivos/Sonhos.
 Defina um plano.
 Não deixe para amanhã, comece hoje!
 Não tente. Faça!
 Não se deixe desviar do caminho que traçou, tenha sempre os seus Objectivos/Sonhos em mente.
 Seja firme, não ceda à tentação das desculpas e pretextos atribuídos a terceiros.
 Acredite mais em si e no seu potencial.
 Felicite-se pelas pequenas vitórias.
 Pense positivo e utilize sempre uma linguagem positiva.
 Aproveite as dificuldades para evoluir.
 Desafie-se permanentemente. Todos temos um potencial ilimitado à espera dos desafios que lhe possamos criar.

22 de novembro de 2009

Liberte-se de valores materiais

No mundo actual, vivemos uma grande inversão de valores.

A riqueza fala mais alto que os sentimentos, a aparência passa por cima da essência e, por consequência, a vida torna-se um campo de batalha entre o ser e o parecer, desequilibrada pelo excesso de identificação com os bens materiais.

Sentimo-nos obrigados a viver tensos, priorizando a quantidade de tudo: informações, dinheiro, etc. "Tempo é dinheiro", aprendemos a ouvir desde a nossa infância.

Acordamos a pensar na hora de dormir e dormimos a pensar no momento de acordar. Vivemos exaustos, exasperados, desanimados. A depressão tornou-se a “coqueluche” da humanidade, a moda actual.
Corremos para não perdermos os compromissos, estamos sempre com a sensação de estarmos atrasados. Ao corrermos, não vemos o que está à nossa volta. Corremos demais, comemos demais, falamos demais, pensamos depressa demais, queremos demais e vivemos de menos, sentimos de menos, amamos de menos.

Não temos tempo, não queremos esforçarmo-nos muito, ou conseguimos tudo o que queremos sob o plano material e pensamos que somos afortunados ou não conseguimos e vivemos uma vida de insatisfação sem nos apercebermos que estamos vivos, vitimizando-nos, lamuriando-nos e “arrastando-nos” pela vida fora, sem nos apercebermos da riqueza imensa que está ao nosso alcance o nosso desenvolvimento como pessoas, o nosso aperfeiçoamento humano. Valores como família, respeito, ajuda, partilha, amizade, sinceridade, humildade, disponibilidade já não existem no nosso vocabulário ou porque não nos foram transmitidos ou porque simplesmente achamos que não temos “lugar” para eles.

Procuramos desenfreadamente a felicidade associando-a a bens materiais. Colocamos a ênfase na riqueza exterior, nos bens que apresentamos e ostentamos e que procuramos que marquem a nossa posição de superioridade.

Tendemos a fundamentar as nossas atitudes em crenças que nos afastam da natureza do ser humano e nos impelem para uma permanente situação de guerrilha com tudo e com todos, onde alguém terá de sair vencedor e dominar tudo e todos se quiser ser feliz.

Compramos bens materiais ao invés de investirmos no nosso crescimento pessoal. Tão diferente seria se percebessemos e aprendessemos a valorizarmo-nos mais e a valorizar os outros.

O tempo passa e nem nos apercebemos do potencial fantástico que temos em mãos: A verdadeira essência do nosso Eu!

Só com ela e através dela podemos investir em valores efémeros que nos diferenciam dos demais e contribuem para o nosso crescimento, bem estar e plenitude: a família, o amor, a amizade, a persistência, o respeito, a humildade, a sinceridade, a partilha e a solidariedade.

Quantas vezes só nos apercebemos do valor de uma verdadeira amizade, depois de a mesma já não existir?

Quantas vezes despertamos tarde para aqueles que estão e sempre estiveram ao nosso lado, acompanhando-nos nos melhores e piores momentos da nossa vida?

Quantas vezes não somos acometidos de um sentimento de revolta interior e arrependimento por andarmos tão absortos na “angariação” de valores materiais que não tivemos tempo de dizer o quanto amavamos a alguém querido que partiu sem que pudessemos estar presentes?

Quantas vezes procuramos compensar a falta de tempo e de afecto com bens materias?

Quantas vezes não vivemos frustrados pela pressão para comprar tudo o que é lançado, o que faz com que dinheiro nenhum seja suficiente para saciar nossos desejos?

Quantas vezes não corremos desenfreadamente em busca de bens materiais, para festejarmos eventos espirituais?

Quantas vezes a procura desmesurada por um status materialista não nos conduz a competições desenfreadas, onde vale tudo para alcançar o mesmo?

Queixamo-nos mais tarde, ficamos sós, perguntamos para onde foram os amigos e família.

Os valores materiais volatilizam-se no tempo, os valores humanos, familiares e espirituais são efémeros e contribuem para o nosso crescimento e valorização pessoal.

Nunca é tarde!

Comece hoje!

Seja um verdadeiro gestor dos valores da sua vida!

Não desperdiçe toda a sua energia para impressionar os outros, siga o seu caminho de plenitude.

Cultive e invista nas suas relações de amizade.
Os momentos festivos não implicam trocas de bens materias por isso invista no convívio com família, amigos e nas trocas de afecto.

A competição pode ser saudável quando é sustentada na vontade de desenvolver o nosso potencial, explorando o melhor que há em nós;

Seja honesto consigo e respeite os que o rodeiam.

Aprenda a escutar os outros e a desenvolver empatia.

Transmita, através do exemplo e da educação, aos seus filhos valores como: a família, o amor, a amizade, a persistência, o respeito, a humildade, a sinceridade, a partilha e a solidariedade.

Não se esqueça de reservar algum tempo na gestão da sua agenda para familiares e amigos.

Não tenha vergonha, nem se esqueça de dizer a todos os que lhe são queridos que os ama e que eles são importantes na sua vida.

Preocupe-se com o bem estar de familiares e amigos e faça-os realmente sentirem-se importantes proporcionando-lhes momentos de convívio agradáveis e inesquecíveis.

Saber amar, cultivar amizades, respeitar os demais, ser honesto e solidário não requer investimento material, necessita apenas da nossa capacidade de dar e receber afecto proporcionando-nos uma riqueza humana imensa capaz de fazer frente aos maiores obstáculos que possam aparecer na nossa vida.