Não tente. Faça!

 É comum dizermos "Eu vou tentar", embora nos sintamos impelidos para alguma ação, inconscientemente, descomprometemo-nos de um maior investimento para a sua concretização e subentendemos uma subvalorização da nossa capacidade!

É como se, antes de agirmos, estivéssemos, inconscientemente, a dar uma desculpa a nós próprios pelo facto de não conseguirmos alcançar o que pretendíamos!

Agora, sempre que digo "Eu vou fazer", o compromisso comigo e com os demais é imenso, inconscientemente acredito totalmente na minha capacidade para fazer acontecer e procuro rodear-me do máximo de informação para dar o meu melhor e concretizar! Mesmo que o resultado obtido nessa ação ainda não seja o desejado, os níveis de energia e empenho subjacentes ao impacto interno da expressão "Eu vou fazer", são tão elevados que nos impelem a continuar e só pararmos quando alcançarmos o resultado pretendido!

Pense nisso.

Permita-se!

Parábola da Tábua e dos Pregos

 

Era uma vez um jovem que tinha um temperamento muito explosivo.

Um dia, o pai deu-lhe um saco cheio de pregos e uma tábua de madeira.

Disse-lhe que martelasse um prego na tábua cada vez que perdesse a paciência com alguém. No primeiro dia o rapaz pregou 37 pregos na tábua. Já nos dias seguintes, enquanto ia aprendendo a controlar a ira, o número de pregos martelados por dia foram diminuindo gradualmente.

Ele foi descobrindo que dava menos trabalho controlar a sua ira do que ter que ir todos os dias pregar vários pregos na tábua…

Finalmente chegou o dia em que não perdeu a paciência uma só vez.

Falou com o pai sobre o seu sucesso e sobre como se sentia melhor por não explodir com os outros.

O pai sugeriu-lhe que retirasse todos os pregos da tábua e que lha trouxesse.

O jovem trouxe então a tábua, já sem os pregos, e entregou-a ao pai.

Este disse-lhe: – Estás de parabéns, filho! Mas repara nos buracos que os pregos deixaram na tábua. Nunca mais ela será como era antes.

Quando falas enquanto estás com raiva, as tuas palavras deixam marcas como essas. Podes enfiar uma faca em alguém e depois retira-la, mas não importa quantas vezes peças desculpas, a cicatriz ainda continuará lá. Uma agressão verbal é tão violenta como uma agressão física.

Fonte: retirado da internet

Pense nisso.

Será que és fonte?

 

Um dia, mestre hindu, numa das suas aulas, falava com os seus discípulos, contando-lhes que existiam três tipos de pessoas:

1 –Vaso: Retém e não dá nada.
2 –Canal: Dá e não retém.
3 – Fonte: Produz, dá e retém.

 

E continuando o mestre explicou: 

 

- As pessoas Vaso:
O seu único objetivo é armazenar conhecimentos, objetos e dinheiro. São aqueles que acreditam saber tudo que há para saber: ter tudo o que há para ter e consideram que a sua tarefa termina quando concluíram o armazenamento. Não podem compartilhar sua alegria nem por ao serviço dos outros os seus talentos, nem sequer repartir conhecimento. São extraordinariamente estéreis, servidores do seu egoísmo, carcereiros de seu próprio potencial humano.

-Por outro lado as pessoas Canal:
São aqueles que passam a vida a fazer coisas. O seu lema é: “produzir, produzir e produzir”. Não estão felizes se não realizarem muitas atividades e todas com pressa, sem perder um minuto. Acreditam estar a serviço dos demais, fruto de sua neurose produtiva, quando, na verdade, agir sem parar é o único modo que têm de acalmar suas carências; dão, dão e dão; mas não retêm. Passam o tempo a dar e sentem-se vazios.

- Existem ainda as pessoas Fonte:
São verdadeiras nascentes de vida. Capazes de dar sem se esvaziar, de oferecer sua água sem terminarem secos. São aqueles que nos salpicam “gotinhas” de amor, confiança e otimismo, iluminando com seu reflexo a nossa própria vida. Tornando-se verdadeiros Lideres!

Com qual te identificas?

Fonte: Recebido por Email. Autor desconhecido.

Tudo o que escondes, volta! Tudo o que assumes e resolves, permite-te evoluir!

 

João tem 13 anos, é filho único, vive com os seus pais e frequenta a escola secundária próxima de sua casa.

À medida que crescia, João foi-se confrontando com “Monstros” que, de repente lhe surgiam do nada e o intimidavam.

Às vezes deparava-se com o poderoso e persistente Medo, outras vezes com a não menos ou até mais poderosa Raiva!

Havia dias em que apareciam juntos!

Quase sempre, quando a Raiva aparecia, o Medo vinha atrás para “reforçar” a investida!

Como todos o assustavam, sempre que apareciam, empurrava-os com força para dentro de um enorme armário, que havia em casa e saía para jogar à bola com os outros miúdos do prédio, apesar de, nesses dias, os jogos não saberem tão bem, mas davam para ele se sentir melhor.

E assim foi fazendo, ao longo da sua vida. Sempre que algum daqueles ou outros “Monstros” lhe surgiam e o atormentavam, fechava-os no armário e saía de casa!

Em 2020 com o inicio da Pandemia, o João, já com 26 anos, é obrigado a ficar em casa, ainda a dos pais e por isso a mesma onde se encontra o armário onde os seus “Monstros” estão encerrados!

Ao pressentirem tão próxima, a presença diária do João, os “Monstros” unem-se e evadem-se do armário, onde, também eles, estavam confinados há muito!

O João entrou em pânico! Estavam maiores, mais fortes e ele não sabia como lidar com eles, nem os afastar de vez!

Ainda em Pânico, ligou à Rita, amiga que ficou da faculdade, à espera de encontrar alguma ajuda. A Rita indicou-lhe um profissional que o podia ajudar, mas avisou-o logo, que seria ele João que teria de ter a coragem de os enfrentar!

João agradeceu o contacto e rapidamente, este profissional aconselhado pela Rita, começou a ajudar o João a transformar-se num guerreiro, capaz de enfrentar os “Monstros” que o atormentavam.

Durante algum tempo, sempre que os “Monstros” lhe surgiam, ao invés de os encurralar no armário, João começou a enfrentá-los e curiosamente estes começaram a perder força!

Um belo dia, João fica estupefacto ao encontrar o Medo, completamente enfraquecido e ao enfrentá-lo, uma vez mais, este começa a transformar-se numa luz brilhante, dourada e envolvente, anunciando-lhe que mudara a sua Identidade e agora se chamava Amor e não era mais um “Monstro”!

Dito isto, o Amor envolveu e abraçou o João que surpreendido, sentiu-se invadido por uma felicidade e bem-estar enorme!

João só pensava, porque não os enfrentei quando me apareceram pela 1ª vez?

Estava ele nestes pensamentos e eis que lhe surge a Raiva, enfraquecida é certo, mas ainda imponente! João procedeu, de novo, da mesma forma, enfrentando-a, percebendo de onde vinha e o que pretendia e mais uma vez foi surpreendido, completamente enfraquecida, a Raiva, transforma-se numa paisagem serena e anuncia que também mudou a sua identidade e o seu nome atual é Aceitação!

João não cabe em si de contentamento, com os resultados e com a confiança que sentia para enfrentar qualquer “Monstro” que lhe apareça!

Afinal, enfrentar, assumir e transformar os “Monstros”, que nos atormentam permite-nos desfrutar de uma vida plena e feliz!

Pense nisso…

Permita-se ser o guerreiro(a) da sua vida!

Teresa Sousa

teresa.sousa@coachingmais.com

Psicologia e Coaching

 

Qual o sentimento por trás das tuas ações?

 Como te sentes quando ages por medo? O que costumas fazer? Que resultado obtens?

E quando ages por amor?

Encontras diferenças?

Qual é o sentimento que está na base da tua vida? O que a impulsiona?

O que é que isso te diz, faz sentir ou leva a fazer?

Deixa-te conduzir pelo poder da energia Universal - O Amor!

Teresa Sousa 27/08/2020

A importância dos amigos na Idade Sénior

Desde que “abrandara” o seu ritmo de trabalho por necessidade inicial e aposentadoria atual, que Madalena e o marido, o Artur, não abdicavam, por nada aos domingos, do habitual almoço e tarde passados entre amigos.

Há muito que, haviam combinado partilhar este dia, desfrutando da companhia de todos e aproveitando para conhecerem diferentes locais.

De Inverno, era frequente aproveitarem também para assistirem a uma sessão de cinema ou lancharem em casa de alguém, com o bom tempo e no verão quase sempre terminavam a tarde numa esplanada de praia recordando momentos, debatendo os temas mais pertinentes da atualidade ou simplesmente desfrutando da beleza e envolvência do sol e do mar.

Com filhos e netos criados, vidas feitas, a convivência entre todos tornou-se o melhor antídoto contra o envelhecimento e isolamento, criando cumplicidade e suporte nesta nova etapa de vida. Juntos sentem-se mais ativos, atualizados e saudáveis.

O confinamento atual, surpreendeu-os e estremeceu, inicialmente, o convívio entre todos, mas rapidamente e com a ajuda dos mais expeditos, reinventaram e reinventaram-se no modo como o faziam.

Os domingos animados nos restaurantes deram lugar a domingos igualmente animados e superdivertidos com almoços, na casa de cada um, partilhados via Zoom, Skype, Whatsapp, ou por outra via acessível a todos. As tardes passaram a ser ainda mais animadas e divertidas com as dinâmicas e desafios que cada um, à vez vai surpreendendo os restantes. Já estão até, aproveitando o atual desconfinamento gradual, a organizar férias para breve, num local aprazível e seguro para todos.

Madalena e Artur sentem-se gratos por não se terem isolado, por zelarem e manterem o seu grupo de amigos! Tão difícil e penosa seria, sem eles, a sua viagem nesta nova etapa de vida!

A importância dos amigos na Idade Sénior

Enquanto crianças, e jovens a nossa vida é repleta de amigos!

São os nossos companheiros de viagem, os nossos confidentes, aqueles com quem o caminho se torna mais divertido, fácil e prazeroso. Com eles partilhamos anseios, momentos de tristeza e alegria. Com eles sentimo-nos mais fortes, capazes de correr mundo e ir mais longe!

Rapidamente entramos na idade adulta e a nossa vida se vai alterando, fruto de circunstâncias diversas, emprego, mudança de residência, casamento, constituição de nova família, filhos, a situação socioeconómica e o ritmo acelerado em que vivemos, implicam diferentes dinâmicas e o nosso caminho, percorrido lado a lado com os amigos, vai lentamente, se não lhe prestarmos atenção, divergindo.

As atitudes que adotamos, face a estas circunstâncias, condicionam, a qualidade das relações sociais que com eles estabelecemos, transformando-as em insipientes ou deficientes.

Sem darmos conta atingimos o que designamos por Idade “Maior” ou Sénior!

Inicia-se um novo ciclo, uma nova fase, plena de desafios, de mudanças, uma oportunidade única para aproveitar a vida na sua totalidade!

A maior parte das vezes, os filhos já estão criados e com nova família, os netos já autónomos e com o seu grupo de amizades, sentimo-nos de novo mais frágeis, preocupados com o que a vida nos reserva neste troço de viagem.

Nem sempre a entrada neste novo ciclo é vivenciada do mesmo modo e para muitos, fruto de diversos condicionalismos, implica algum isolamento social favorável ao desenvolvimento de doenças degenerativas do corpo e da mente.

Sozinhos e/ou isolados, tendemos a entregarmo-nos ao destino, sem ânimo para aproveitar e desfrutar do melhor que esta nova fase nos pode oferecer, uma oportunidade para desenvolvermos outras capacidades e aproveitar a vida na sua plenitude!

 

Segundo um estudo realizado em 2017, as amizades, tanto as mais antigas como as recém-criadas, são um fator importante para o bem-estar nesta etapa de vida. A interação social é um fator de proteção no envelhecimento saudável e ativo.

Os amigos fazem a diferença!

A sua companhia, bem como o cuidado e atenção que lhes damos e recebemos mantêm ativas as nossas capacidades cognitivas, afastam qualquer depressão e têm como resultado um maior bem-estar físico e psicológico.

A vida tem mais cor e é divertida na companhia de amigos!

Cultive as suas amizades!

Pela sua saúde, reative o seu círculo de amigos!

ü  Esteja atento aos seus amigos! As grandes amizades vêm da escola primária mas, tal como uma flor/planta, para além de as cultivar, precisam que zele por elas e que se dê a elas.

ü  Perdeu o contacto com alguns dos seus amigos? Dê o primeiro passo, reative-o!

ü  Não tente ser superior a tudo e a todos! Desenvolva a tolerância! Há espaço e lugar para todos! Todos somos importantes e precisamos de todos!

ü  Partilhe com eles sentimentos, e saberes! Afinal são companheiros de viagem. A partilha permite-nos aumentar o nosso potencial, e faz-nos bem à alma!

ü  Tenha iniciativa, desafie-os, marque atividades em conjunto!

ü  Faça saber o quanto são importantes para si, eles também lhe dirão o quanto importa para eles!

ü  Aproveite ao máximo esta fase da sua vida e lembre-se que nesta caminhada: Juntos são mais fortes e vão mais longe!