Rui, o mais novo de dois irmãos, trabalha há cerca de oito anos
como director de Marketing numa pequena e média empresa de telecomunicações,
perto da sua área de residência.
Sempre viveu em casa de seus pais até há cerca de quatro anos,
altura em que resolveu adquirir um apartamento e tornar-se mais independente.
Durante toda a sua vida sempre se tentou adaptar ao comportamento
social dos seus pares, temendo, caso atendesse mais ao seu verdadeiro “Eu”, não
ser aceite por estes.
Cresceu assim na conformidade, comparado e identificado com os
demais. As suas escolhas procuravam integrar-se em padrões sociais vigentes,
receando sempre uma apreciação menos positiva se agisse de modo diferente!
Deu por si insatisfeito, a viver uma vida que em nada se identifica
com a que gostaria de ter, mas não ousa lutar por receio de ser diferente e do
julgamento que os outros possam fazer.
Porque somos assombrados pelo medo do julgamento alheio?
Vivemos numa sociedade global que nos impele e pressiona para
“modelos socialmente corretos”.
Ao longo do nosso crescimento, vamos interiorizando diversos
factores como cultura, socialização,
padrões de referência, conduta parental, entre outros.
As crenças que sustentamos, têm assim origem na informação que direta (através da experiência pessoal) ou
indiretamente (interação com os outros),vamos interiorizando. Começam a ser-nos incutidas durante a nossa infância
e tal como a nossa auto-estima e valores pessoais são oriundas da nossa
educação, família, da cultura, do ambiente em que vivemos, do exemplo de
pessoas que são importantes para nós e das experiências pelas quais passamos ao
longo da vida.
De acordo com a nossa maior ou menor capacidade para as questionarmos,
aceitarmos e/ou modificarmos em função do que realmente desejamos para a nossa
vida, as crenças podem gerar em nós resultados excelentes e estimulantes ou resultados
desastrosos e incapacitantes.
Para alguns, estas estão na origem das suas principais
barreiras/limitações ao desenvolvimento e realização pessoal.
Sem se aperceberem vão-se esquecendo, do que na realidade os impele,
do que os move, perdendo-se numa infinidade de solicitações, esquecendo-se do seu
caminho e tendo grandes dificuldades em contornar pequenos obstáculos.
Acabam por viver uma vida amarrados a desculpas e justificações, assombrados, permanentemente, pelo medo do
julgamento alheio.
Passam pela vida sem se aperceberem do seu real valor, maior parte
das vezes mutilados por um sentimento de insatisfação permanente, ao invés de
motivados por um sentimento de plena realização!
Como
podemos ultrapassar este medo e tornarmo-nos mais confiantes e capazes?
Procurando agir de acordo com o nosso EU!
Todos nós somos únicos, diferentes dos demais, por isso importa
estarmos atentos ao que nos diferencia e ao invés de nos tentarmos “colar” a
padrões globais, com receio do julgamento alheio, devemos procurar fazer dessas
características os alicerces para a vida que gostaríamos de ter.
Então
porque espera?
Mude!
Acredite mais em si
e no seu potencial!
Aja de acordo com o
que gostaria de ser e ter!
Não deixe que o
passado continue a condicionar a sua atitude!
Você é único, aceite
e faça valer essa diferença!
Rodeie-se de pessoas
proativas e com um espírito vencedor!
Não deixe que a
indiferença e/ou opinião dos outros bloqueiem os seus projetos!
Aprenda a gostar de
si!
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