Às vezes pergunto-me para onde foram toda a nossa determinação, vontade e força de vencer dos tempos de criança? Tudo se resumia ao facto de nos bastar querer para estarmos a um passo de acontecer.
Vamos crescendo e interiorizando diversos factores: cultura, sociabilização, padrões de referência, conduta parental, entre outros e sem percebermos vamo-nos esquecendo, do que nos impelia, do que nos movia, perdemo-nos numa infinidade de solicitações, esquecendo-nos do nosso caminho.
Tornamo-nos adultos “bamboleantes” ao sabor dos acontecimentos, ou porque achamos que devemos funcionar sempre de acordo com as normas incutidas, ou porque os acontecimentos de vida nos condicionam. Esquecemo-nos para onde iamos e perante pequenos obstáculos temos grandes dificuldades em contorná-los.
Também a nossa atitude cómoda de acharmos que não somos nós, que algo ou alguém nos impeliu para esta vida que temos, para este infortúnio (assim lhe chamamos em jeito de vitimização) que passamos, nos “ajuda” a continuar o nosso caminho bamboleante ao sabor dos acontecimentos, uns dias melhores, outros nem por isso.
Procuramos, desesperados no exterior, nos outros as respostas para a nossa insatisfação, os nossos “infortúnios”, a nossa vidinha (como a apelidamos), esquecendo-nos de um pequeno mas Grande pormenor: Somos os únicos que podemos e sabemos como conduzir a nossa vida. As respostas que tanto procuramos, a força que tanto desejamos que alguém nos dê, o melhor caminho para os nossos objectivos/sonhos e a felicidade que dizemos estar “por trás do arco íris” estão simplesmente em nós, dependendo do nosso crer, do nosso querer e da nossa força de vontade.
Quando Queremos e Cremos muito alcançar determinado objectivo, porque ele é importante para nós, nada nem ninguém vai conseguir impedir-nos de o alcançarmos e os obstáculos com que nos possamos deparar, todos eles se irão transformar em alicerces firmes no caminho para o mesmo.
E que mais não é o Poder senão sabermos que conseguimos alcançar o que mais desejamos?
O Poder está tão simplesmente em nós e nas perguntas sinceras e fundamentais: O que é que EU quero? Porque é tão importante para mim?
O que é que tudo o que EU fiz até hoje representa na relação com esse meu Querer? O que é que EU posso e/ou devo passar a fazer?
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