http://healthadvisor.pt/2017/05/15/ricardo-e-sofia/
16 de maio de 2017
14 de abril de 2017
22 de fevereiro de 2017
Aproveite o melhor da vida, ela é única!
Imagine que está a gozar uma viagem única.
No regresso, quando está a fazer check-in no aeroporto,
comunicam-lhe que o seu voo fará um percurso diferente do inicialmente definido
e efetuará escala extra, numa outra cidade. Oferecem-lhe, além de uma
compensação monetária, uma refeição, dormida e tour citadino.
Como reagiria?
A-
Apesar da alteração em questão e de algum transtorno que a mesma
pudesse acarretar, valorizava o facto de ter oportunidade de conhecer uma outra
cidade de forma gratuita e continuava a desfrutar da viagem, aproveitando ao
máximo o imprevisto.
B-
Ficava irritado e pensava de imediato que a viagem em questão havia
sido um erro, que viu logo que a companhia aérea contratada, não era de
confiança, que a visita a esta cidade ia ser um frete e possivelmente até iria
implicar um atraso no regresso à sua vida pessoal e profissional.
Qual o sentimento no final da viagem, em cada uma das reações
descritas?
Alguma delas contribuiu para evitar o diferente percurso de voo e a
escala extra em questão?
Que reação permitiu tirar maior proveito desta viagem?
Agora olhe para a sua vida, também ela é uma viagem, uma experiência
única!
Como a tem aproveitado?
O que
acontece quando passamos a vida a reclamar, amargurados e sem motivos para
sorrir?
Passamos (tal como na reação B supracitada), pela vida infelizes, sem
apreciar o que de melhor ela tem para nos oferecer, cansados do desgaste físico
e psicológico que a nossa atitude de crítica destrutiva permanente implica e
que em nada contribui para melhorar qualquer que seja a situação por que
estejamos a passar.
Perdemos um rol de oportunidades fantásticas, tão perto de nós e
óbvias, mas que o nosso foco permanente na insatisfação não nos permite
aproveitar, nem tão pouco detetar.
Semeamos, mal-estar e negatividade à nossa volta, colhemos afastamento
e isolamento.
O desgaste físico e psicológico interferem com o sistema
imunológico o que nos deixa muito mais vulneráveis sob o ponto de vista de
saúde.
Terminamos a viagem sofridos e frustrados por não a termos
aproveitado!
Somos recordados como pessoas fracas, pela sua incapacidade de
fazer algo para mudar, rezingonas, que reclamavam de tudo e de todos,
amarguradas, com as quais era muito difícil estar, pela “onda” de negatividade
que transmitiam e pelo mal-estar que faziam sentir.
O que
acontece quando revertemos esta atitude, energia e tempo gastos a reclamar e
criticar, para ações que nos permitam apreciar e aproveitar a grandiosidade da
vida?
Começamos a perceber que podemos e temos capacidade para mudar e
desfrutar de todas as situações com que a vida nos surpreende, mesmo as mais
adversas! Que podemos sempre escolher a perspetiva e atitude com que as interpretamos
e que essa escolha determina o papel e impacto que as mesmas vêm a ter no nosso
percurso, na nossa viagem.
Mesmo nas adversidades se acreditarmos e agirmos no sentido da sua
resolução e dos nossos objetivos, ao invés de gastarmos energia e tempo a
reclamar ou a “enfiar a cabeça na areia”, obtemos melhores resultados e
sentimo-nos mais satisfeitos, confiantes e com vontade de sorrir e celebrar.
Percebemos que a vida, independentemente do nosso género,
nacionalidade e estrato socioeconómico é uma experiência e uma viagem única.
Que o facto de a podermos usufruir é um privilégio e um motivo para
agradecermos e celebrarmos!
Em cada despertar somos agraciados com mais um dia nesta viagem!
Esta perspetiva proporciona-nos um bem-estar imenso, que se traduz
num equilíbrio ao nível da saúde e desperta sentimentos positivos que se
refletem em amor e respeito pelo que fazemos e por todos os que nos rodeiam.
Semeamos amor, tranquilidade, harmonia, confiança, otimismo, acolhimento
e respeito, colhemos admiração, respeito, amor, disponibilidade e dedicação.
A viagem termina serena, sem arrependimentos, com muita satisfação
e gratidão pela experiência vivida.
Quer
experimentar?
Escolha uma situação do seu quotidiano
Adote a perspetiva B, registe os seus sentimentos, a sua expressão
durante a vivência desta perspetiva.
Agora faça o contrário, adote a perspetiva A e proceda aos mesmos
registos
Que diferenças encontrou? O que retira da experiência?
O que
espera para mudar?
A vida é um sopro, não perca tempo amargurado e a reclamar, aprecie
a viagem, aproveite o melhor de cada momento!
Aproveite
a sua Vida, ela é única!
Mude de
atitude! Você pode sempre escolher!
Comece
devagar e vá progredindo passo a passo.
Proponho-lhe
um desafio:
J
Passe um dia por semana sem reclamar. Registe como correu o dia.
Logo que se sinta com vontade, aumente para 2 ou 3 dias até perfazer uma
semana.
J
Comece a apreciar as pequenas situações positivas do seu dia-a-dia,
anote-as, diariamente (ex: estou grato por…, agradeço por…),pelo menos 1 a 3
coisas positivas que lhe tenham sucedido. Crie o seu livro ou outro objeto (por
ex: um pote ou uma caixa) da gratidão. Guarde-o num local de fácil acesso. No
final de cada semana consulte-o.
J
Ainda no final de cada semana, faça um balanço da introdução destas
2 pequenas mudanças na sua vida. O que retira?
Editado em: http://healthadvisor.pt/2017/03/17/aproveite-o-melhor-da-vida-ela-e-unica/
4 de janeiro de 2017
30 de dezembro de 2016
27 de dezembro de 2016
Reaprenda a viver!
Miguel trabalhou durante vários anos como diretor comercial numa
grande empresa do sector farmacêutico, mas o seu sonho sempre foi ter a sua
empresa no ramo da distribuição de produtos alimentares tradicionais. Há 10
anos atrás resolveu correr atrás deste sonho e investir num espaço disponível
no bairro onde residia. Os resultados não foram favoráveis e o Miguel ao
sentir-se pressionado pelas obrigações fiscais e financeiras, acabou por
encerrar o negócio.
Após este desfecho, os estudos dos filhos e a doença prolongada dos
pais exigiram-lhe uma maior assistência à família levando-o a colocar em
“standby” o planeamento de novas ações para a concretização do seu sonho.
Hoje com 57 anos, ao olhar para si, Miguel sente-se desanimado, sem
valor e envelhecido, como se tivesse perdido “o comboio” da vida e a vontade de
voltar a investir em si.
Um dia ao final da tarde em conversa com um colega de café, o Fonseca,
um indivíduo “bem parecido” de 63 anos, dinâmico e empreendedor, desabafa o seu
mal estar.
Fonseca escuta-o atentamente e no final diz-lhe o seguinte:
Caro Miguel, compreendo o que estás a sentir. Permite-me um pequeno
à parte: Tens uma nota de 20€ que me emprestes?
Miguel olhou-o um pouco atordoado, mas anuiu e tirou do bolso a
única nota que possuía naquele momento e que por sinal era de 20€ e estava como
“nova”.
Grato Miguel! Retorquiu o Fonseca.
Logo de seguida e perante o ar atordoado de Miguel, Fonseca
amachuca o mais que pode a nota e não satisfeito ainda a atira para o chão e
espezinha-a umas tantas vezes sem dó! De seguida pega na nota e pergunta a
Miguel:
Queres ficar com ela assim ou posso guardá-la no meu bolso?
Eh pá! Estás maluco ou quê Fonseca? Eu preciso dessa nota para ir
ao sapateiro buscar os sapatos da Rita que estão a arranjar!
Precisas Miguel? Mas ela está tão… como direi amarrotada,
amachucada…Certo Fonseca, mas estão na mesma aí 20€! Amachucada ou direita tem na mesma o seu valor! As voltas que ela deu não lhe retiraram o que ela mesma vale. Tomara eu, neste momento, ter comigo um monte delas todas amolgadas.
Ah sim, Miguel? Estou surpreso! Permite-me que te pergunte: E tu? E contigo?
Comigo o quê Fonseca?
Sim contigo, começaste por me desabafar o quanto te sentes
espezinhado pelas vicissitudes da vida (tal como esta nota) e o quanto te
sentes desanimado e sem valor, mas afinal para onde foi o mais importante de
ti, do valor que referes ter perdido? Queres pensar nisso?
Miguel ficou colado à mesa do café, atordoado com as perguntas de
Fonseca. Após alguns segundos, levanta-se energicamente e despede-se dizendo:
Eh pá ó Fonseca, grato! Muito grato pelo que acabas de me
perguntar. Só agora acordei verdadeiramente! Tenho de ir, sinto que estou de
volta e mais forte que nunca! Aliás sempre estive! Eu é que não percebi antes!
Tenho uma vida à minha espera e sou eu quem a vai delinear!
E
consigo? Quanto é que, tal como o Miguel, se sente “amarrotado” e desanimado
por tudo o que já viveu?
Para
onde pensa que foi o seu valor, a sua força?
Lembra-se do entusiasmo, paixão e determinação que o caracterizavam
nos seus tempos de juventude? Onde estão?
Será que é pelo facto de os anos terem passado e ao olhar no
espelho e ver um adulto de expressão sisuda, cansada e desanimada pela vida que
eles já não existem?
Desengane-se! Não olhe nem procure a força no exterior!
Procure-a dentro de si!
Você é muito mais do que o impacto das amolgadelas da vida, do que
o corpo que lhe foi emprestado para viver entre os demais! Esse sim pode ficar
“amarrotado” mas o melhor de si, o seu Ser em nada será abalado, está bem
“protegido”, continuará a ser a fonte do seu sucesso na vida e jamais se
extinguirá.
Ele é a sua essência e perdurará no sempre!
Resgate a
paixão, o valor e a força que o caracterizam!
Viva com
entusiamo e determinação qualquer que seja o período da vida em que se
encontra!
J
Desenvolva a sua capacidade de
autoanálise e autoconhecimento.
J
Acredite e confie em si e nas suas
capacidades
J
Aproveite todas as dificuldades para evoluir e introduza as
palavras “sim é possível; sim eu vou conseguir” no seu vocabulário.
J
Apaixone-se por tudo o que faz e por todos o que o rodeiam
J
Seja autêntico e fiel aos seus valores
J
Tenha sempre presente o seu sentido e
missão de vida
J
Se necessário, reequacione as suas
prioridades
J
Valorize e seja grato por tudo o que tem
J
Valorize-se como pessoa
J
Experimente o seguinte: Sente-se num lugar tranquilo, respire fundo
e feche os olhos. Recorde-se de momentos da sua vida caracterizados por
resultados positivos, fruto da paixão, força e empenho com que lutava pelos
seus objetivos. “Transporte-se” para um desses momentos em plenitude. Viva esse
momento com a mesma intensidade. O que retira da experiência?
J
Lembre-se: Você é muito mais do que o seu corpo, o momento que está
a viver e o papel que desempenha
Pense
nisso!
20 de dezembro de 2016
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