5 de junho de 2024

A Sociedade de “pernas para o ar”

 

Decorria o ano 2024 e na Sociofachada reinava o stress, desconforto, adições, frustrações, futilidades e irresponsabilização!

Predominava o Show off, andavam todos preocupados com o status, as aparências, o culto do físico e prazeres momentâneos!

Quando as coisas não corriam bem, era fácil:

Arranjava-se logo um culpado, uma desavença ou ia-se beber umas cervejolas, uma vinhaça ou cachaça para desanuviar os ânimos e não se ter de investir muito para as resolver!

A vida de todos começava de fora para dentro, a imagem exterior era rainha mesmo nos interiores mais destruturados!

As resoluções adiadas, as adições e insatisfações pesavam na bagagem de todos e dificultavam cada vez os seus dias, dando origem a um círculo vicioso de cansaço e desânimo, cada vez maior!

Um dia alguém, por não aguentar mais, resolveu subir ao muro da praça principal e gritar:

Não aguento mais viver assim!

A partir de amanhã vou mudar tudo!

Sim EU vou mudar!

Vou começar por mim, pela minha saúde mental!

Vou começar a fazer terapia, assumir as minhas decisões, resolver e enfrentar as minhas frustrações! 

Uma multidão imensa estava especada e boquiaberta perante a sua iniciativa, determinação e mudança de atitude! 

E vocês? – Perguntou

O que estão dispostos a fazer, para cuidarem da vossa saúde mental e viverem melhor, hem?

A vida acontece de dentro para fora!

 

Acordem… estão muito a tempo!

 

Teresa Sousa

2024/06/04

22 de abril de 2024

Já pensou?

 

Muitos são os que passam, independentemente da dor da perda, por processos de luto conturbados e demasiado sofridos!

Se cada ser humano é único, tem as suas próprias representações e perceções, o que contribui para que sinta e viva à sua maneira, a verdade é que muitas vezes ignora ou esquece, por motivos diversos, a impermanência da vida, não aproveitando nem valorizando o tempo que priva com aqueles que lhe são mais próximos.

Muitos são os que fazem da relação com os seus familiares diretos uma permanente discussão, vivem de costas voltadas, ou se não o fazem, passam o tempo indisponíveis para com eles conviverem e partilharem momentos da vida, sobretudo aqueles em que eles mais precisam do seu apoio!

São estes, que por desconhecerem a impermanência da sua presença física, não conseguem entender a sua partida.

Sentem-na com um peso imenso na consciência, uma dor dilacerante, por já nada conseguirem fazer para que tivesse sido diferente!

Se faz parte deste grupo, acorde! Ainda vai a tempo!

Aproveite o seu tempo, valorize as suas relações!

Mas afinal o que importa?

Importa falar com eles de tudo o que lhes possa interessar, dizer-lhes, as vezes que forem necessárias, que os ama, passar tempo com eles, ajudá-los, estar presente!

A dor da partida, vai existir, mas a tranquilidade e a paz de ter feito e de lhes ter proporcionado o melhor, vai ajudá-lo a perceber que eles partiram e estão em paz e esse sentimento vai ajudá-lo a fazer o luto da sua ausência!

Pense nisso!

Teresa Sousa

2024/04/12


23 de fevereiro de 2024

Pssst... acorda!

 

Pssst… acorda!

Ainda vais a tempo!

Deixa de viver inebriado no corre, corre dos teus dias, como se vivesses a 1000, mas acabas por desfrutar a 10.

Deixa de viver inebriado em desculpas que, momentaneamente te confortam, mas te impedem de evoluir e desfrutar o caminho.

Deixa de viver inebriado nos vícios a que te entregas pensando que te ajudam a enfrentar o desconhecido e amenizam o esforço, mas que na realidade só te entorpeçam e impedem que vivas e que possas deslumbrar-te com a beleza da vida!

Põe de lado as máscaras, deixa de te esconder nos papeis que assumes e pensas que te resguardam dos eventos da vida, mas apenas servem para te iludires!

Esquece tudo isso, acorda, respira, sê tu próprio, vive com autenticidade, com todas as implicações que isso possa significar!

Não tenhas medo!

Afinal, estamos todos a desfrutar da vida “pela primeira vez”!

Se errarmos ou nos enganarmos, aprendemos e corrigimos, ao invés de nos desculparmos ou escondermos, continuamos o nosso caminho com entusiasmo e foco para chegarmos onde queremos!

Escuta a tua alma, sê autêntico, arrisca, assume, enfrenta, ama, cria, se precisares em algum momento pede ajuda, não te envergonhes nem receies, desfruta a tua vida!

Acorda… ainda vais a tempo!

Teresa Sousa

2024/02/23

7 de janeiro de 2024

Se eles soubessem o poder que têm…

 

Acordam e saem de casa cabisbaixos, por vezes carrancudos, têm semblante fechado ou amargurado, gesticulam e gritam no trânsito, refilam com o chefe, o trabalho, os colegas, os filhos, corroem-se e corroem os outros, deslizam ao sabor dos acontecimentos amarrotando os sonhos que tinham para realizar, como se a vida fosse um frete a suportar!

Atropelam-se, deprimem-se, fecham-se em si, cobiçam permanentemente o que os outros alcançaram, querem que os outros pensem como eles, agem por medo, criam guerras, estão constantemente em sobressalto.

Se eles soubessem que podem mudar!

Se eles soubessem que podem sorrir, respirar, agradecer o que os trouxe aqui.

Se eles soubessem que podem meditar, ter um pensamento positivo como mote para o seu dia.

Se eles soubessem que têm sempre poder de escolha.

Se eles soubessem que são únicos, que esse é o seu encanto e o seu poder.

Se eles soubessem que podem errar e tivessem a coragem de aceitar que são imperfeitos.

Se eles soubessem que podem correr atrás do que querem ao invés de fugirem do que não querem.

Se eles soubessem o potencial inesgotável que têm e acreditassem em si.

Se eles soubessem que colaborar é bem mais prazeroso e eficaz que competir.

Se eles soubessem que podem amar, que o amor é uma energia poderosa que emana das suas almas, que o amor é o melhor antídoto para a desilusão e para a doença.

Se eles soubessem que podem pedir ajuda sempre que necessitarem e está tudo bem.

Se eles soubessem que ser feliz é uma escolha.

Se eles soubessem que podem, conseguem e merecem concretizar os seus sonhos.

  

Será que querem saber?

Teresa Sousa

teresa.sousa@coachingmais.com


6 de outubro de 2022

Tolerância, a atitude que faz diferença!

 

Lembra-se daquele seu amigo que cada vez que alguém apresenta uma opinião diferente da dele, fica irritado, procura à viva força que a sua seja a única que prevaleça e quando isso não acontece, para além de poder extremar a sua irritação em atos de agressividade, afasta-se do grupo?

E aquela sua amiga, de alguns anos, mas que um dia, quando se recusou, por não concordar com a sua atitude, a acompanhá-la em determinada situação, nunca mais lhe falou e rejeita qualquer tentativa de aproximação da sua parte?

Já lhe aconteceu estar numa fila de supermercado ou em um outro local qualquer e observar que quando surge necessidade de dar prioridade a uma pessoa que realmente necessita, existe alguém que se revolta e tenta a todo o custo impedir que tal aconteça?

Atualmente, muitas pessoas demonstram uma enorme falta de tolerância ao depararem-se com o que é diferente do seu modo de ser e estar!

Agem como “crianças mimadas” criticando severamente quem não pensa como elas, fazendo ofensas protestando e terminando amizades nas redes sociais e sob diversas manifestações públicas!

Atitudes como estas de intolerância, dão origem a diversos conflitos sociais e pessoais, desafiando a harmonia necessária para desfrutar de uma vida equilibrada onde a compreensão o amor e a paz imperem.

Mas afinal do que falamos quando nos referimos a Tolerância?

Oriunda do latim, tolerare, que significa “suportar” ou “aceitar”, entendemos Tolerância como a aceitação e o respeito pela diferença, a aceitação perante o que não podemos impedir ou mudar!

Ser tolerante não significa ceder, mas sim respeitar o direito universal que possuímos para nos expressarmos e vivermos de acordo com as nossas crenças e convicções!

Para consciencializar e alertar a população mundial para a necessidade e importância da aceitação da diversidade cultural, a ONU (Organização das Nações Unidas) implementou o dia 16 de novembro Dia Internacional para a Tolerância.

A prática da Tolerância faz diferença no seu dia-a-dia!

Promove a inclusão, a diversidade e o intercâmbio cultural!

Contribui para maior flexibilidade mental!

Permite discutir ideias, avaliar diversas perspetivas, modos de pensar e assim enriquecer os debates incluindo diversos participantes!

Minimiza a probabilidade de conflitos!

Facilita e enriquece as relações, sejam elas de carácter pessoal ou profissional!

Permite olhar e desfrutar cada dia com maior segurança, confiança e bem-estar

Como desenvolver a Tolerância no dia-a-dia:

Treine mais a sua empatia! Procure colocar-se no lugar, na perspetiva, do outro, vai ajudá-lo, a si, a entender melhor os motivos subjacentes à opinião dele.

Comece a aceitar tudo aquilo que não pode intervir ou mudar!

Aprenda a apresentar as suas ideias, a sua perspetiva de forma assertiva, sem agredir o outro! Comece a treinar em família e/ou com amigos próximos.

Por mais que não concorde, respeite a opinião dos outros! Evita conflitos, desgastantes e desnecessários para todos.

Abrace a diversidade! Por mais que não goste de algo, procure conhecer um pouco melhor, dessa forma pode ter uma segunda opinião sobre isso.

Viaje! Não só promove a sua alegria e bem-estar, como o facto de conhecer novos países permite-lhe uma diferente perspetiva do mundo, maior conhecimento e desenvolvimento de uma atitude positiva e inclusiva sobre diversas culturas.

Leia bastante! A leitura, para além de um excelente passatempo, permite-lhe igualmente viajar, aumentar o seu conhecimento e adotar uma atitude mais tolerante e inclusiva.

Ser Tolerante é entender que algo ou alguém é diferente e está tudo bem assim!

Teresa Sousa

Psicóloga Clínica

Executive Coach

teresa.sousa@coachingmais.com



Editado pela revista Progredir, em Agosto 

http://www.revistaprogredir.com/blog-artigos-revista-progredir/toleranciaa-atitude-que-faz-diferenca



 

Não tente. Faça!

 É comum dizermos "Eu vou tentar", embora nos sintamos impelidos para alguma ação, inconscientemente, descomprometemo-nos de um maior investimento para a sua concretização e subentendemos uma subvalorização da nossa capacidade!

É como se, antes de agirmos, estivéssemos, inconscientemente, a dar uma desculpa a nós próprios pelo facto de não conseguirmos alcançar o que pretendíamos!
Agora, sempre que digo "Eu vou fazer", o compromisso comigo e com os demais é imenso, inconscientemente acredito totalmente na minha capacidade para fazer acontecer e procuro rodear-me do máximo de informação para dar o meu melhor e concretizar! Mesmo que o resultado obtido nessa ação ainda não seja o desejado, os níveis de energia e empenho subjacentes ao impacto interno da expressão "Eu vou fazer", são tão elevados que nos impelem a continuar e só pararmos quando alcançarmos o resultado pretendido!
Pense nisso.
Permita-se!