2 de abril de 2012

Adopte uma atitude mental positiva - Mantenha o entusiasmo e alegria na vida apesar das dificuldades

Maria acordou, sentiu-se grata por ter mais um dia para partilhar com os que mais amava. Mais um dia, mais um desafio, mais uma oportunidade para descobrir o melhor de si e contribuir para um mundo melhor!

Levantou-se de imediato pois não tinha muito tempo, entrava no jardim de infância onde trabalhava como auxiliar de ação educativa às 8H30.
Os filhos (um rapaz e uma rapariga) ainda dormiam, em breve teria que os levantar para que se despachassem e saissem com ela.

O marido, já estava na cozinha, estava desempregado há cerca de 6 meses, mas procurava manter os horários para não quebrar as rotinas e manter-se ativo sob o ponto de vista físico e psicológico.

Apesar da chuva que caía, Maria sorriu e disse para consigo: Hoje vou estar bem, vou dar o meu melhor, sinto-me confiante e cheia de energia! Hoje o dia vai correr bem!

E foi com esta “determinação” que Maria saíu de casa, levou os filhos à escola e foi trabalhar. A escola não era longe, mesmo assim, para Maria, aquele era um percurso dourado! Era naqueles minutos que podia desfrutar da alegria de um novo dia com os seus filhos, enchendo-os de coragem e entusiasmo para os desafios que tinham pela frente.

Seguiu para o seu trabalho, no caminho encontrou um colega, sorriu-lhe (como é seu hábito), aproveitou até para lhe contar uma traquinice da Inês (a mais nova) que apesar de a ter preocupado na altura, hoje apenas lhe traz boas recordações e a enche de ternura simplesmente pela beleza que a infância e a sua filha têm. Pretendia proporcionar um momento descontraído e de bem estar ao seu colega.

O colega, descontente com a vida, disse-lhe: “Por amor de Deus Maria! Como é que tu ainda consegues? Com tantas dificuldades que tens passado, com a vida como está, e com os miúdos sempre a desafiarem a nossa autoridade, como é que consegues andar sempre com um sorriso e teres disposição para tudo e para todos?”

Maria apenas respondeu: “Sabes João, eu aprendi que manter o entusiamo e a alegria de viver, só depende de mim! Ficar parada ou entregar-me ao “sabor” dos acontecimentos leva-me para onde eu não quero e faz-me sentir mal comigo e para com a minha família. Então decidi agir e ao invés de me vitimizar ou lamuriar comecei a responsabilizar-me pela forma como pretendia que a minha vida decorresse. Comecei a valorizar-me mais e valorizar mais tudo o que tenho, sobretudo a família, os amigos, os colegas e todos os que me rodeiam. Passei a encarar as mudanças e as adversidades como oportunidades de crescimento pessoal e profissional!”

A Realidade

Hoje, como em outros momentos da sociedade portuguesa, atravessamos um período conturbado, onde as mudanças são uma constante e onde maior parte das vezes, estas, não são expectáveis quer no momento quer na direção em que surgem.

Muitos de nós ainda seguem o exemplo dos seus antepassados e tendem assim a entregarem-se ao sabor do destino, a serem vítimas das circunstâncias que a vida lhe proporciona. Vivem angustiados, lamuriando-se e sem determinação para tomar as rédeas da sua vida e ousarem experienciar entusiamo e alegria de viver.

Quantos de nós já não ouvimos a afirmação: “Com esta vida quem é que consegue estar bem?”

Será mesmo assim?

Já se perguntou, porque é que as dificuldades têm de ser encaradas com sofrimento?
E se fossem encaradas como um desafio, com a avidez de se vencer?

Está a lutar pelos seus objetivos, mas a vida e as circunstâncias não lhe têm permitido alcançá-los. Pode sempre lamentar-se! Pode continuar ao sabor das circunstâncias, a percorrer o mesmo caminho e a fazer as mesmas coisas. O que acha que lhe acontecerá nestas duas opções?
E se começar a fazer algo diferente?

Acabou de acordar, dormiu mal, doi-lhe um pouco a cabeça e ainda por cima está a chover. Olha para o espelho vê a sua expressão de desalento e pensa: “Bolas que dia!”
E se ao ver-se no espelho esboçasse um sorriso e pensasse: “Anima-te! Hoje é o teu dia!” Como acha que se sentiria ao longo deste dia?

Estava habituado a ir todas as sextas feiras jantar fora com o seu grupo de amigos. Atualmente, tal como os seus amigos, deixou de o poder fazer, por reajustes no orçamento. Sente-se frustrado, até sem vontade para os ver.
E se aproveitasse a oportunidade para demonstrar aos seus amigos o quão eles são importantes para si, independentemente do local onde se encontram e combinasse com eles continuarem a encontrar-se à mesma às sextas, mas agora em casa de cada um, alternadamente?

Sai de casa irritado, porque teve que optar pelo comboio, como meio de transporte para o trabalho, em lugar do carro que costumava utilizar.
E se pensasse nesta situação como uma oportunidade para organizar, durante a viagem, o seu dia de trabalho ao invés de passar o tempo nas infindáveis filas de trânsito?

Quando não podemos alterar a vida que temos, podemos sempre alterar a perspectiva que temos dela, esse é o primeiro passo da mudança!

Adopte uma atitude mental positiva!

Os resultados que obtemos na nossa vida são consequência das nossas ações mentais e físicas, dependem essencialmente do modo como comunicamos connosco.

Como é que quer viver a sua vida daqui para a frente?

Uma vítima das circunstâncias, acomodado ao sofrimento interpretado como “necessário”?
Ou um lutador, determinado, capaz de se reposicionar e analisar a realidade de um lado e de uma forma que lhe permitam agir a seu favor?

A opção é sua!



27 de janeiro de 2012

Cuide da sua solidão, para não ficar doente!

Sinto-me mal, a dor nas costas não me larga, uma sensação de vazio invade-me, uma tristeza imensa “abre-me” o peito como uma chaga que teima em “continuar a sangrar”…

Sinto-me só, mesmo no meio de uma multidão. Perdi afinidades, perdi oportunidades!

Fui ao médico…tentei saber o que se passava comigo…
Respondeu-me: “Está desprotegido, as suas defesas baixaram devido ao seu desânimo fruto do vazio imenso que diz sentir. Fechou-se na sua “própria concha”! “Precisa de conviver! Não se isole! Procure fomentar amizades, procure conversar com aqueles que lhe estão mais próximos, estabeleça afinidades!” Vai-se sentir melhor!”

Solidão

Conceito que se pode revestir de diversos significados:
“… Estado emocional de quem se acha ou se sente desacompanhado ou só…”
“…Sentimento no qual uma pessoa sente uma profunda sensação de vazio e isolamento.”
“Experiência desagradável que ocorre quando as relações sociais de um indivíduo são deficientes nalgum aspecto importante, quer quantitativa quer qualitativamente.”

Nem sempre o isolamento físico significa solidão, nem tão pouco o estar no meio de uma multidão significa a ausência desta.

Assim, solidão não será nunca apenas uma condição física, mas sim e sempre um estado emocional, um sentimento e está associada a um modo de estar e sentir.

O ambiente citadino, a situação sócio-económica e o ritmo acelerado em que vivemos, entre outros factores, tendem a gerar dinâmicas de relacionamento que apenas contemplam alguns, empurrando os menos resistentes para o isolamento social involuntário.

Também as nossas atitudes, demasiada intolerância ou fraca auto-estima, na relação com os demais condicionam, a qualidade das relações sociais que com eles estabelecemos, tornando-as por vezes insipientes ou deficientes.
Estas relações existem na maior parte das vezes, apenas “fisicamente”, sendo completamente desprovidas de afecto, de conteúdo, deixando-nos um sabor amargo a “estar só, sem ninguém com quem valha a pena partilhar algo”!

Todo o ser humano é por natureza social, tem uma necessidade intrínseca de contacto com os que o rodeiam e de dar e receber afecto. Todos gostamos de sentir o quanto somos e podemos ser significativos nos relacionamentos que estabelecemos.

Assim, mais do que a condição física de isolamento, é o estado emocional de solidão que nos pode conduzir inconscientemente a um sofrimento atroz que tem por vezes consequências desastrosas para a nossa saúde, podendo em última instância conduzir ao suicídio e à morte por doença terminal.

Este sentimento pode surgir em qualquer fase/momento da nossa vida, uma vez que, como já foi referido, inúmeros factores, desde a nossa atitude à sociedade em que vivemos, estão na sua génese.

É no entanto na meia e na terceira idade que mais tende a manifestar-se, apesar dos casos conhecidos em adolescentes e crianças, sendo que nestes, por vezes, só nos apercebemos da sua existência na fase terminal da sua eclosão!

O que pode fazer para evitar ou para refrear este sentimento?

 Construa e esteja atento aos seus relacionamentos desde sempre! As grandes amizades vêm da escola primária mas, tal como uma flor/planta, para além de as cultivar, precisam que zele por elas e que se dê a elas.

 Sempre que num relacionamento sentir que está a ter dificuldades de comunicação, fale abertamente sobre o assunto! Não se acomode ignorando-as e sentindo-se não correspondido nos seus sentimentos!

 Não se isole! Mesmo que se sinta menos à vontade nas relações sociais, arrisque, vá dando pequenos passos que o façam ir ganhando confiança e à vontade, para manter o contacto e estabelecer laços com os seus pares.

 Não tente ser superior a tudo e a todos! Não reaja com intolerância e autoritarismo! Há espaço e lugar para todos! Não afaste as pessoas de si! Todos precisamos de todos!

 Partilhe sentimentos e saberes! Contrariamente ao que muitos pensam, a partilha permite-nos aumentar o nosso potencial, e faz-nos bem à alma! Fomente relações honestas e enriquecedoras!

 Se vive sózinho, se já não tem família e/ou amigos porque a vida assim se encarregou, não se acomode a esse sentimento de solidão. Se pode mover-se, saia! Crie rotinas, vá ao café fale com as pessoas, crie novas amizades, tem tanto para dar e com certeza ainda muito para receber. Inscreva-se num clube, numa biblioteca, numa academia… Aproveite a hora do chá e organize periodicamente tertúlias. Se lhe for difícil mover-se, pegue num bom livro (grande companheiro!), depois de lê-lo discuta-o com alguém, por telefone e/ou por internet (existem grupos de discussão online), será sempre um bom tema de conversa!

 Zele por si! Se sentir que uma sensação de vazio ou de isolamento “tomou conta de si”, não lhe ceda! Procure ajuda! Se for a uma lista telefónica, encontrará diversos números de apoio, não hesite. Utilize-os!

Não se acomode à Solidão, pela sua saúde!

Missão - O foco essencial para uma vida plena de sentido e harmonia!

Imagine-se a embarcar numa viagem sem ter a menor noção do seu destino e em que apenas se vai limitar a deixar-se levar pela mesma e a desfrutar do que esta lhe vai oferecendo.

Pode ser divertido, mas tem consciência de para onde está a ir e se de facto é para lá que se quer deslocar? Será que vai na direcção de um destino aprazível? Ou será que vai na direcção do “vazio”? Talvez não importe… talvez o que importe é ir gozando e aproveitando…

É com este espírito, que muitos embarcam na maior viagem de sempre, a sua Vida!

Embarcam sem destino, sem propósito, sem saberem porque o fazem e para quê. Bamboleiam-se ao sabor dos acontecimentos e não conseguem encontrar um significado para a sua vida.

Passam pela vida sem se aperceberem do seu real valor, maior parte das vezes mutilados por um sentimento de insatisfação permanente, ao invés de motivados por um sentimento de plena realização!

Como mudar o paradigma desta forma de viver e transmitir um sentido e um significado à vida?

Missão ou propósito de vida

Porque é que você acorda todos os dias?
O que é que realmente faz sentido para a sua vida?
O que veio cá fazer?
O que quer cá deixar?

Missão de vida é o que nos permite perceber porque estamos vivos, o que precisamos fazer para nos realizarmos e a forma como contribuímos para o mundo.

Quando conhecemos a nossa missão de vida adquirimos um maior autoconhecimento e consciência de quem na realidade somos, dando um sentido de propósito a este nosso ser. Compreendemos melhor a pertinência e congruência dos nossos objectivos, focamo-nos no seu alcance.

Sentimo-nos confiantes para fazer opções e conduzir a nossa vida por forma a que as nossas acções espelhem a essência de quem somos.

Escolhemos consciente e deliberadamente as “viagens” em que queremos embarcar.

Sentimo-nos inspirados e motivados a fazer a diferença em cada dia da nossa vida. Vivemos uma vida plena de sentido e harmonia!

Para Stephen Covey “não inventamos uma missão, apenas a encontramos”.

Inconscientemente todos temos já dentro de nós um sentido de vida, aquele através do qual reflectimos a essência da nossa identidade e somos impelidos a dar o melhor de nós.

Se pretende encontrar a sua missão ou propósito de vida, procure um local recatado, onde se sinta bem e possa usufruir de alguns momentos sózinho, livre de interrupções e preocupações.

Responda a algumas questões que o podem ajudar a reflectir sobre o propósito da sua existência:

 O que gostaria de estar a fazer e ainda não conseguiu?

 O que gostaria de mudar na sua vida?

 O que é que o move?

 Quais são as coisas mais importantes da sua vida?

 Como gostaria de ser recordado após a sua morte?

 Qual o legado que gostaria de deixar?

Tome nota das suas respostas.
Faça um pequeno resumo das mesmas.
Que palavras chave resultam desse resumo?
Como as interpreta?
O que elas lhe dizem?

Não existem missões certas ou erradas. O importante é se a sua o inspira e motiva!

A minha missão?

 Inspirar as pessoas a viverem a vida de um modo pleno e realizado, acreditando sempre que é possível realizar os sonhos e atingir a satisfação pessoal e profissional.

 Contribuir para que os Indivíduos e as Organizações possam desenvolver os seus saberes e competências e assim concretizarem os seus objectivos.


E a sua?

Ter esperança - A fé e confiança que nos levam a agir!

A situação sócio-económico em que vivemos, é um período conturbado que apelidamos de “crise”, uma vez que acarreta consigo alguma instabilidade e desconforto durante o seu processo. Trata-se na realidade de um período de mudança, de renovação e de desafios.

Muitos de nós acabam por sucumbir-lhe, reféns do fatalismo, sem forças nem vontade para viverem o presente e/ou construirem o futuro. Desacreditados, não investem em si, acomodam-se e bamboleiam-se ao “sabor da crise”.

Mesmo em “tempo de crise”, ter esperança num futuro melhor, faz-nos acreditar que somos capazes, que temos possibilidades e que merecemos alcançar os nossos objectivos. Permite-nos transcender o medo, canalizando a sua energia para a definição de estratégias e implementação de acções capazes de superarem adversidades e de obterem resultados espantosos.

Ter esperança é ter fé e confiança na nossa capacidade e no nosso poder para mudarmos o rumo dos acontecimentos e para sermos os arquitectos e os responsáveis pelo futuro que queremos ver acontecer!

É acreditar na concretização dos nossos objectivos mesmo nas circunstâncias mais adversas!

A esperança leva-nos a agir, dotando-nos de uma lucidez imensurável para vencer barreiras e encontrar soluções que contribuam para a concretização dos nossos sonhos!

Quem não se recorda de um episódio simples: Aprender a andar de bicicleta e/ou a nadar? Foi a esperança, o acreditar na nossa capacidade e na possibilidade de alcançar o pretendido, que nos incentivou a aprendermos. Se não acreditássemos que o iriamos conseguir fazer, não teriamos ultrapassado as dificuldades iniciais e persistido até o conseguirmos.

Quando temos esperança, nenhum problema é insolúvel, nunca é tarde demais para realizarmos os nossos sonhos, saboreamos cada dia que passa e vivenciamos momentos de felicidade!

Também na doença, ter esperança é o melhor paliativo e o maior impulsionador para a cura.

A esperança fortalece o sistema imunitário, proporciona bem estar, confiança e não nos deixa sucumbir à depressão.

É a esperança do regresso a uma vida “normal” que leva inúmeros doentes oncológicos à adesão voluntária e consciente aos tratamentos necessários para o sucesso na remissão de tumores.

A esperança na cura, permite-nos projectar o foco da nossa atenção e vivenciar estados para além da doença, contribuindo assim para minimizar a dor e o desconforto característicos de alguns tratamentos.

Faça a seguinte experiência:

Comece o seu dia entregando-se ao sabor dos acontecimentos e completamente desacreditado de si e da vida. Registe o desenrolar de todas as situações do seu dia a dia. Qual o balanço desse dia? Como se sente no final do mesmo?

Comece um outro dia, este agora consciente de que tem capacidade, de que é possível mudar o rumo dos acontecimentos e de que é responsável pelos resultados que pretende obter! Registe mais uma vez o desenrolar de todas as situações do seu dia a dia. Qual o balanço desse dia? Como se sente no final do mesmo?

Que diferenças observou entre um dia e o outro? Como interpreta as mesmas?

A esperança é um catalisador. Consegue mover barreiras e criar oportunidades impensáveis!

Não ter esperança é o mesmo que passar pela vida numa versão sofrida e sem essência!

Cultive a esperança em si, num mundo melhor e saboreie a vida!

 Reaja às adversidades que possam surgir na sua vida e ao “fatalismo acomodado” dos que vivem desacreditados de si próprios e do mundo!

 Acredite em si e num futuro melhor, seja persistente, não desista de si nem de como quer que a sua vida seja!

 Sempre que iniciar um projecto, mantenha o foco no resultado a alcançar e acredite que é capaz, que tem possibilidade e que merece alcançar o objectivo proposto.

 Semeie ininterruptamente esperança no seu coração, irá colher confiança, satisfação, segurança e bem estar, mesmo nas situações mais adversas.


“Por mais longa que seja a noite, o sol volta sempre a brilhar.”
(Autor Desconhecido)

29 de outubro de 2011

Breves (Notícia publicada na Revista ZEN edição de Novembro)

Lançamento do portal Coaching +

Teresa Sousa, coach certificada internacionalmente pela lSPC-International School of Professional Coaching como CAC - Certífied Associate Coach - reconhecida pela ICPC lnternational Communíty of Professional Coaches e pela APCOACHING - Associação Portuguesa de Coaching, colaboradora da Zen Energy, acaba de lançar o portal
Coachíng+, vocacionado para o coaching profissional e para a formação
na área do desenvolvimento pessoal.

Saiba mais em www.coachingmais.com ou contacte 968067966.

27 de setembro de 2011

Disciplina - Se nos concentrarmos nas coisas certas e trabalharmos nelas com frequência, conseguiremos resultados excepcionais!

Quantos de nós já não iniciámos, plenos de determinação e entusiasmo, uma dieta para obtermos mais energia, melhor performance física e maior bem estar? Quantos de nós não concluimos a mesma, inventando desculpas, não cumprindo o plano estabelecido, “conformando-nos” com as poucas gramas que conseguimos emagrecer?

Quantos dos seus planos/projectos pessoais e/ou profissionais não saem sequer da “gaveta”? E quantos não foram abandonados a meio, em detrimento de outras prioridades que se vão improvisando?

Desistimos fácil, investimos pouco!

Existe em nós um potencial imenso, revelador do ser excepcional que somos! Todos temos capacidade para o aproveitar, mas nem todos sabemos ou nos comprometemos o suficiente para que assim aconteça!

A nossa força está na capacidade de nos concentrarmos no que é mais importante. Se nos concentrarmos nas coisas certas e trabalharmos nelas com frequência, conseguiremos resultados excepcionais.
Nomes portugueses como António Gentil Martins, António Damásio, Álvaro Siza Vieira, José Saramago e Cristiano Ronaldo, alcançaram resultados e notoriedade através de uma enorme força de vontade e empenho, horas e horas de trabalho, testando os seus limites, na busca do melhor de si, no caminho da sua realização!
Para alcançarmos o que desejamos, temos que ser disciplinados!
Só quando nos comprometemos verdadeiramente com o que pretendemos alcançar, somos persistentes e determinados nas acções que melhor contribuem para o seu alcance, minimizamos desvios, melhoramos performances e obtemos resultados de excelência.

Como seria se ao apresentar qualquer projecto na sua empresa e ao não obter o resultado desejado ao invés de desistir, procurasse perceber o que correu menos bem e o que pode evitar num projecto futuro, por forma a garantir a promoção/prémio desejada(os) no final do ano?

Todos nós podemos ser disciplinados, obter sucesso e concretizar os nossos sonhos!

Hoje, agora, neste momento pode começar!

Treine diariamente!


Tudo depende, em primeiro lugar, da sua vontade persistência e determinação, bem como da sua capacidade para identificar e eliminar maus hábitos.

 Conheça-se verdadeiramente.
 Concentre-se/foque-se verdadeiramente no resultado que pretende alcançar.
 Divida essse objectivo em diversas etapas, para que possa ir acompanhando e monitorando.
 Elabore um plano de acção e “cole-se” ao mesmo! Minimize os desvios, maximize os recursos e esforços. Tome consciência de que é o principal responsável pela sua concretização!
 Não invente desculpas! Estas servem apenas para o desmotivar, atrasar ou desviar dos resultados a alcançar;
 Não abra excepções ao método e hábito de trabalho criados! Estas irão quebrar os mesmos e farão com que que possa perder tempo e ânimo no percurso traçado.
 Mantenha sempre presente a visão/satisfação/benefício do resultado a alcançar.
 Não desista perante os obstáculos, procure perceber que ensinamentos pode retirar destes para reforçar o caminho na direcção desejada. Seja persistente e determinado, esteja atento aos pormenores.
 Lembre-se que, para obter os resultados esperados é necessário por vezes enfrentar alguns fracassos!
 Não faça do plano, nem do trabalho na direcção dos seus objectivos um fardo duro de transportar! Por isso, defina os seus objectivos de um modo positivo e aprazível! Lembre-se que está a construir o seu futuro! Como gostaria que ele fosse?
 Celebre à medida que vai ultrapassando as diversas etapas do seu planeamento! A sua auto-estima agradece e sai reforçada, deixando-o mais motivado e atento para as etapas seguintes.
 Não se esqueça: O sucesso constrói-se passo a passo!

26 de setembro de 2011

Concretize os seu desejos, transformando-os em planos de acção!

É comum, no dia de aniversário, ou no início de um novo ano, fazermos uma lista de desejos que pretendemos realizar. Mas, na realidade, muitos destes pedidos não chegam a concretizar-se.

O que podemos fazer para que os nossos desejos se concretizem e transformem a nossa realidade?

Como fazer para que possamos sentirmo-nos extraordinários, capazes de fazer acontecer tudo aquilo que desejamos?

Estamos tão habituados a formular desejos e simplesmente esperar que os mesmos se concretizem, que nem nos apercebemos que os verdadeiros “sabotadores” da sua realização somos nós próprios.

Quantas vezes não lhe aconteceu formular desejos, sem acreditar, desde o início, que estes se concretizassem?

E quantas vezes não os formulou e não tomou nenhuma iniciativa/acção no sentido da sua realização, esperando que apenas por os ter formulado, algum dia os mesmos se concretizassem só por si?

Tendemos a confundir a possibilidade de concretizarmos os nossos desejos com o facto de não sabemos como o fazer. Pensamos que não somos capazes apenas porque ainda não o fizemos. Subavaliamo-nos, em função de crenças, adquiridas ao longo da nossa infância, que influenciam a nossa auto-estima e a nosso quadro de valores.

Acreditarmos na viabilidade dos nossos desejos e na nossa capacidade e merecimento para os alcançar, constitui o ponto de partida para a determinação do caminho a seguir no sentido da sua realização. Se não acreditarmos, nada faremos para os operacionalizarmos e concretizarmos, passando a sua formulação a constituir um mero ritual ao invés de uma acção consciente e concertada para o seu alcance.

Assim, se desejamos, por exemplo, aprender uma nova língua, precisamos, em primeiro lugar, de acreditar que é possível, que temos capacidade para o fazer e que merecemos atingir o nível de aprendizagem desejado.

A elaboração de um plano de acção é uma ferramenta chave na operacionalização e concretização dos nossos desejos.

Qualquer plano de acção tem como finalidade, facilitar a execução de acções conducentes ao alcance e concretização rápida e concertada de objectivos, como tal a sua apresentação poderá variar em função das características do seu utilizador por forma a maximizar o seu caracter funcional.

Como podemos então transformar os nossos desejos em planos de acção que garantam a sua realização?

Escolha um dos seus desejos e assuma o compromisso de realizá-lo!

Reformule o seu desejo de modo a que seja específico, mensurável, orientado para acção, realista e limitado no tempo (datado).

Pegando no desejo “aprender uma nova língua”, teremos: Concluir os níveis I e II do curso de italiano, até ao final de Julho, por forma a estar apto(a) a manter uma conversação informal e aproveitar melhor o meu período de férias na Sardenha.

Divida o objectivo em tarefas com prazos específicos e coloque tudo no papel (planeamento de etapas).

Por exemplo:

Inscrição para os cursos no Instituto de Cultura Italiana ------5 Maio
Conclusão do nível I -------------------------------------------5 Junho
Conclusão do nível I -------------------------------------------5 Julho
Participação em encontros/ debates sobre cultura italiana ------10-15 Julho
Confirmação da estadia na Sardenha por telefone e em Italiano --20 Julho

Avalie os recursos disponíveis e os que vai precisar para cada uma das etapas.
Providencie o seu alcance atempadamente.

Defina um “plano B” onde colocará as acções necessárias, caso alguma das acções previstas falhe.

Por exemplo:

Inscrição em cursos online. Visionamento de filmes sobre história e cultura de Itália


Avalie os resultados com alguma regularidade e se necessário faça ajustes.

Comprometa-se a seguir o plano à risca. Seja rigoroso(a)!

Comprometendo-se a seguir o seu plano e verificando a recompensa no final do esforço planeado, aumenta a confiança na sua capacidade de conseguir o que quer, e vai-se habituando a fazer o que é necessário para progredir e concretizar os seus desejos.