25 de maio de 2013

Somos o Que Fazemos ou Fazemos o Que Somos?

O que fazemos, ou os papeis que desempenhamos não definem por si só, o que somos.

Essa é a parte visível do nosso Ser, para muitos uma leitura simples e fácil.

Para além do que fazemos, o que nos define como seres únicos que somos  são os nossos valores, as nossas crenças sob os quais assentam os nossos pensamentos e atitudes, que nos levam a agir do modo como sentimos e interpretamos a realidade, e do rumo que queremos dar à nossa vida.

Mas, nem todos nós temos consciente esta noção de quem somos, onde estamos e  para onde queremos ir, nem tão pouco de qual é o nosso propósito de vida, qualquer caminho nos serve, ficamos vulneráveis ao que nos rodeia e agimos mais, ao “sabor da maré” anestesiados pela brisa que paira no ar, ou empreendemos ações, por força das circunstâncias, que ao invés de nos definirem e/ou serem coniventes connosco nos violentam.

Quantos de nós não resolvemos tirar o curso A ou B, assumir uma posição a favor ou contra, entre outras tantas decisões ou comportamentos, apenas porque vimos outros fazer, sempre fizemos assim, ou até porque é “fashion”.

Quantas vezes não assumiu  papeis, força de circunstâncias, com os quais em nada se identifica, que o fizeram sentir-se permanentemente irritado, transformando o seu comportamento violentando, inconscientemente o seu ser? 

Analise as suas ações, analise até alguns dos hábitos que adquiriu, fruto da repetição dessas ações.

Foram todas conscientes? O que o levou a empreender essas ações? Como se sente ao realizá-las? Serão elas reveladoras do seu ser?

Somos muito mais do que fazemos e nem sempre fazemos o que somos!

Em que medida esta afirmação nos pode ser útil?

Torna-nos mais despertos e confiantes para irmos ao encontro de quem verdadeiramente somos, o que consideramos importante, em que é que acreditamos, o que é que nos move, onde estamos e para onde queremos ir.

Permite-nos conduzirmos a nossa vida empreendendo ações coerentes com a nossa essência que nos torna únicos, ao invés de ações que nos violentem, desviem do nosso caminho e/ou nos tornem iguais aos demais.

Podemos sempre transformar-nos e por extensão, transformarmos a nossa realidade.

Esteja atento aos sinais que o desviam de uma vida de plenitude e harmonia!

J  Sente-se realizado com o que faz?
J  As decisões que toma são conscientes?
J  Qual a importância que têm para si as opções e decisões que toma?
J  O que faz atualmente, provoca-lhe mau estar e revolta?
Já agiu ou age atualmente de modo intempestivo sem que seja essa a sua verdadeira maneira de ser?
J  Encontra-se com frequência em situações involuntárias e desconhecidas?

Sempre que algum deste sinais surgir, permita a si próprio algum tempo de análise e reflexão.

Faça as seguintes perguntas a si mesmo: O que é que realmente faz sentido e é importante para si e para a sua vida? O que veio cá fazer? O que quer cá deixar?

Analise de novo o que faz, porque faz e como faz.

Está a agir de acordo com os seus princípios? As suas ações são coerentes?

O que está disposto a fazer para mudar e passar a agir de acordo com a sua essência?

Um  maior autoconhecimento e consciência, permite-nos compreender melhor a pertinência e congruência dos nossos objectivos e dá-nos um sentido de propósito poderoso para as ações a empreender.

Estas sim serão congruentes e conscientes com o que somos, pensamos e acreditamos!

Assim, não revelamos o que somos apenas pelo que fazemos, mas podemos escolher o que fazemos para ir ao encontro daquilo que somos!

Inspirei-o?

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